segunda-feira, 4 de julho de 2016





AVENTUREIROS


Campanha eleitoral sempre foi propícia ao aparecimento de aventureiros, disse o prefeito Bruno Siqueira, ao inaugurar na Vila Olavo Costa uma unidade Travessia, complexo de serviços e atividades destinadas a crianças e jovens. O prefeito participava da última inauguração de obra com sua presença, limitado que está agora pela legislação eleitoral, por ser candidato.

Sua advertência foi genérica, não se destinou especificamente a qualquer dos candidatos com que irá se defrontar. Mas é um discurso que tem repetido com insistência.



DÚVIDA VENCIDA


O aumento de 12,5% no Bolsa Família, acima do que havia sido prometido pela presidente Dilma, derrubou a suspeita da oposição de que o programa seria extinto no governo Michel Temer. Considera-se, contudo, que à generosidade do novo governo seguir-se-á uma devassa moralizadora, pois é sabido que há 30 mil casos de irregularidades praticadas em nome de interesses políticos.



Empresários 


A pré-candidatura do empresário da construção civil Wilson Rezende (Grupo Rezato) à PJF, pelo PSB, vem estimulando a militância socialista na cidade. Ele tem o apoio do ex-prefeito Tarcísio Delgado e do deputado federal Júlio Delgado, ambos filiados ao PSB. Os seguidores de Tarcísio estão gradativamente engajando na campanha do empresário (ele prefere o termo empreendedor), um neófito na política local. A história recente do município registra a presença de empresários na disputa pela Prefeitura: Omar Peres (Grupo Panorama) e Juracy Neves (Grupo Solar). Ambos com negócios na área de comunicação. Eles não tiveram êxito eleitoral, e ficaram com resultado eleitoral bem aquém de suas expectativas, e de seus apoiadores. Os eleitores à época preferiram os políticos tradicionais.



Memória (XIV)


Não só agora como presidente da República, pois já carrega longa experiência na política, Michel Miguel Elias Temer acha que o País convive com uma fartura de partidos que se tornam prejudiciais, não apenas por serem numerosos, mas porque não têm substância. E, quando chegam as eleições, a maioria deles se satisfaz com suspeitas alianças.

Hoje, eles são 29, além de meia dúzia que espera o TSE acenar para entrar em campo. É o maior leque partidário de todos os tempos. Quando veio a Constituição de 88 passaram a ser 22. Entre 1933 e 34 nossas siglas partidárias não apenas eram fartas, mas algumas até esquisitas: Republicano Mineiro, Progressista, Trabalhista, Liberal, Economista, Progressista da Juventude, Civilista da Mocidade, Autonomista. E, em formação, um que teria o nome de Clube Republicano Ditatorial.

Naquela época, o jornal “Correio de Minas”, um dos mais importantes da cidade, condenava o grande número de partidos, alegando que contribuíam para dispersar votos e ideias. Como hoje! 




Nenhum comentário:

Postar um comentário