AVENTUREIROS
Campanha
eleitoral sempre foi propícia ao aparecimento de aventureiros, disse o prefeito
Bruno Siqueira, ao inaugurar na Vila Olavo Costa uma unidade Travessia,
complexo de serviços e atividades destinadas a crianças e jovens. O prefeito
participava da última inauguração de obra com sua presença, limitado que está
agora pela legislação eleitoral, por ser candidato.
Sua
advertência foi genérica, não se destinou especificamente a qualquer dos
candidatos com que irá se defrontar. Mas é um discurso que tem repetido com
insistência.
DÚVIDA VENCIDA
O aumento
de 12,5% no Bolsa Família, acima do que havia sido prometido pela presidente
Dilma, derrubou a suspeita da oposição de que o programa seria extinto no
governo Michel Temer. Considera-se, contudo, que à generosidade do novo governo
seguir-se-á uma devassa moralizadora, pois é sabido que há 30 mil casos de
irregularidades praticadas em nome de interesses políticos.
Empresários
A
pré-candidatura do empresário da construção civil Wilson Rezende (Grupo Rezato)
à PJF, pelo PSB, vem estimulando a militância socialista na cidade. Ele tem o
apoio do ex-prefeito Tarcísio Delgado e do deputado federal Júlio Delgado,
ambos filiados ao PSB. Os seguidores de Tarcísio estão gradativamente engajando
na campanha do empresário (ele prefere o termo empreendedor), um neófito na
política local. A história recente do município registra a presença de
empresários na disputa pela Prefeitura: Omar Peres (Grupo Panorama) e Juracy
Neves (Grupo Solar). Ambos com negócios na área de comunicação. Eles não
tiveram êxito eleitoral, e ficaram com resultado eleitoral bem aquém de suas
expectativas, e de seus apoiadores. Os eleitores à época preferiram os
políticos tradicionais.
Memória (XIV)
Não só
agora como presidente da República, pois já carrega longa experiência na
política, Michel Miguel Elias Temer acha que o País convive com uma fartura de
partidos que se tornam prejudiciais, não apenas por serem numerosos, mas porque
não têm substância. E, quando chegam as eleições, a maioria deles se satisfaz
com suspeitas alianças.
Hoje, eles
são 29, além de meia dúzia que espera o TSE acenar para entrar em campo. É o
maior leque partidário de todos os tempos. Quando veio a Constituição de 88
passaram a ser 22. Entre 1933 e 34 nossas siglas partidárias não apenas eram
fartas, mas algumas até esquisitas: Republicano Mineiro, Progressista,
Trabalhista, Liberal, Economista, Progressista da Juventude, Civilista da
Mocidade, Autonomista. E, em formação, um que teria o nome de Clube Republicano
Ditatorial.
Naquela
época, o jornal “Correio de Minas”, um dos mais importantes da cidade,
condenava o grande número de partidos, alegando que contribuíam para dispersar
votos e ideias. Como hoje!
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