Eleições
24 em pauta (X)
1 - PSB e PDT, ao nível nacional, fazem, nesta semana, novas rodadas de conversas e articulações para formar uma federação, pensando nas eleições municipais do próximo ano e nas gerais de 2026. Caso a federação se concretize, na cidade o PDT será beneficiado. Ele não tem representação na Câmara Municipal, enquanto que o PSB tem dois vereadores. Com a aliança política poderão os pedetistas se animar na revitalização da legenda no município.
2 – O PL administra 328 prefeituras, muitas deles em municípios de médio porte. Em breve, segundo seus dirigentes, começa a ser elaborada uma ambiciosa estratégia, cuja meta é eleger 1.000 prefeitos. Não surpreenderá se o plano contemplar Juiz de Fora, de tradição petista mas que deu a Bolsonaro, em disputa com Lula, 141.600 votos.
3 - Em 13 de junho de 2008 (dia do padroeiro Santo Antônio) a Câmara de Juiz de Fora, após ouvir Comissão Parlamentar de Inquérito, decidiu pedir a cassação do prefeito Alberto Bejani. Ele, porém, antecipou-se à decisão, anunciando a renúncia em 16 de junho.
Agora, seu filho, vereador Bejaninho, anuncia que o pai deseja ser candidato a prefeito em 2024.
Parece que os Bejani querem criar notícias para reviver um tempo nada favorável para um político.
Lembrarão os veículos de imprensa que o ex-prefeito teve de renunciar ao mandato por ser acusado de corrupção.
Um observador da política local sentenciou: "o ex-prefeito só quer mesmo é a reeleição do filho vereador."
4 - Paulo Brant, vice-governador de Minas durante o primeiro mandato de Romeu Zema, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), que mudou o comando da direção estadual, sendo agora presidido pelo ex-deputado federal Mário Assad Júnior.
Devem ser essas mudanças, em médio prazo, com vistas às eleiç
ões municipais de 2024.Parece ser uma articulação do vice-presidente Geraldo Alckimin (a longo prazo), que deseja ter influência eleitoral em MG, com vistas ao pleito de 2026.
5 - Nas redes sociais começam a surgir comentários relativos às próximas eleições. Militantes de esquerda, animados com a vitória do Lula, colocam foco nas eleições de prefeitos das capitais e de cidades com mais de 200 mil eleitores. Nesta ótica eleitoral imaginam que as eleições municipais serão nacionalizadas; e a polarização com a direita (bolsonarista) inevitável.
Caso os estrategistas de esquerda persistam nessa diretriz eleitoral, deixarão o caminho livre para os opositores, que certamente elegerão a maioria dos prefeitos nos pequenos municípios, que existem aos milhares no Brasil profundo. O MDB conhece sobejamente a realidade, e ainda em 2020 liderou o ranking conquistando o maior número de prefeituras (784), país afora.
6
- O
PDT avalia de que forma Ciro Gomes, que foi candidato a presidente em
2022, participaria
das
eleições do próximo ano. Há quem defenda na agremiação
partidária que ele
fique
de fora da campanha. Para essa
ala partidária, a participação de Ciro tira votos de candidatos
pedetistas a prefeito. No caso de JF não se tem notícia de regular
funcionamento do
partido.
A Revolução de outubro de 1930, que teve Juiz de Fora como uma de suas principais referências, acabou ´produzindo surpresa quanto à data da eclosão, inclusive para seu próprio chefe e líder da Aliança Liberal, presidente Antônio Carlos. Na hora H ele estava repousando na fazenda da Floresta. Mas a surpresa foi apenas quanto à data da mobilização das tropas mineiras, o que o obrigou a seguir, às pressas, para Barbacena, de onde começou a comandar as providências.
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