quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sinal verde

Sobre os compromissos do Ministério dos Transportes em relação a obras no interior do País, apurou-se em Brasília que são poucos os casos afetados pela crise que se instalou naquele setor. Juiz de Fora, tudo indica, escapou dos problemas e as obras viárias que dependem de recursos federais poderão ser iniciadas dentro de 60 dias. Em Minas, quando a questão são verbas do DNIT, os problemas parecem localizados em Belo Horizonte.

Degrau de cima

O deputado Newton Cardoso é membro do diretório nacional do PMDB, o que, por imposição hierárquica, impede que seja julgado pelo conselho partidário de ética em Minas, onde é acusado de ter tumultuado a campanha peemedebista do ano passado. É no degrau de cima que pode ser julgado; aliás, como se previa. Também de acordo com a previsão, o veterano Newtão vai sair ileso.


Sem trocas

Três semanas depois de ter assumido no Senado, ocupando a cadeira que ficou vaga com a morte de Itamar Franco, Zezé Perrella não removeu os assessores de confiança que, sendo do gabinete, estão lotados em Juiz de Fora. E, até agora, nada falou a respeito.


Olho no mapa

É para as próximas semanas a vinda a Juiz de Fora de deputados do PMN para uma primeira aferição do campo político. Saber onde se pode pisar em chão sólido e onde os candidatos podem ser surpreendidos com areia movediça. Essa visita faz parte de um mapa em que o partido pretende pontuar as prefeituras que pode disputar. No caso local, se pretender a prefeitura, o PMN terá que se acertar com o vereador Isauro Calais, com que está débito: não fez o suficiente para levá-lo à Assembleia, onde é primeiro suplente.


Os impunes

Os imprevistos e a coincidência de fatores favoráveis à quadrilha do mensalão têm contribuído para dar mais tempo à impunidade. Uma sucessão da interferências protelatórias. Ainda agora, novo adiamento dos processos no Supremo Tribunal Federal, por causa da licença médica de trinta dias concedida ao ministro Joaquim Barbosa, que padece horrores na coluna.


Ineditismo

Ao trabalhar para que seis ministros sejam levados ao Congresso, onde falariam sobre denúncias de irregularidades em suas pastas, a oposição pode obter algo inédito: meia dúzia de altos funcionários chamados à responsabilidade. Na grave crise de 1954, nas horas que antecediam suicídio de Vargas, Carlos Lacerda quase conseguia lavrar tento idêntico. Hoje, os ameaçados são dos Transportes, Agricultura, Cidades, Desenvolvimento, Meio Ambiente e Minas e Energia. O novato Paulo Passos , de Transportes, seria outro recordista: convocado com menos de um mês no cargo.

(( publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS ))

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