Eleição
O PT de Juiz de Fora fará eleições para sua direção
local no domingo, dia 9. Parece que o processo de escolha interna conta com
três chapas. Entre os concorrentes está o ex-reitor da UFJF Renê Matos (filiado
atualmente no partido), que foi candidato a prefeito em 2000 pelo PSB. Ele tem
o apoio do grupo da deputada Margarida Salomão. Pelas Rede Sociais o assunto já
está sendo ventilado.
Tem militante
petista denunciando a ausência de debate entre candidatos, o que comprometeria
a democracia interna e a legitimidade do processo de escolha.Para um partido
que passa por percalços na sua imagem pública, a divisão interna só favorece
a uma compreensão de que a disputa pelo poder torna-se uma prioridade.
Sem fim
O drama do Rio parece não ter fim. A operação da
Polícia Federal que levou à prisão de cinco dos sete conselheiros do Tribunal
de Contas do Estado e obrigou o presidente da Assembleia, Jorge Picciani, a
prestar depoimento, fecha um ciclo no Rio cujas suspeitas envolvem contratos
superfaturados, propinas e omissão de órgãos fiscalizadores. Os tribunais de
contas são órgãos integrados por figuras com alto comprometimento político, e
com pouco interesse de instância fiscalizadora de gastos públicos. A lei de Murphy
diz que se algo pode dar errado, dará.
Menos pior
No
julgamento das contas de campanha da chapa Dilma-Temer, cheia de
irregularidades, a Justiça deve tender para jogar as grandes culpas sobre
os ombros da ex-presidente, preservando seu sucessor de um perigoso escalpelo.
Ela já está condenada, e um peso a mais não faria grande diferença. Mas
cassar o presidente, nesta altura dos acontecimentos, com a gravidade dos
problemas que o Pais enfrenta, seria um alto risco. Os tribunais não aceitarão
a responsabilidade pelo que poderia acontecer depois.
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