sexta-feira, 31 de março de 2017






Eleição


O PT de Juiz de Fora fará eleições para sua direção local no domingo, dia 9. Parece que o processo de escolha interna conta com três chapas. Entre os concorrentes está o ex-reitor da UFJF Renê Matos (filiado atualmente no partido), que foi candidato a prefeito em 2000 pelo PSB. Ele tem o apoio do grupo da deputada Margarida Salomão. Pelas Rede Sociais o assunto já está sendo ventilado.  

Tem militante petista denunciando a ausência de debate entre candidatos, o que comprometeria a democracia interna e a legitimidade do processo de escolha.Para um partido que passa por percalços na sua imagem pública, a divisão interna só favorece a uma compreensão de que a disputa pelo poder torna-se uma prioridade.



Sem fim


O drama do Rio parece não ter fim. A operação da Polícia Federal que levou à prisão de cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e obrigou o presidente da Assembleia, Jorge Picciani, a prestar depoimento, fecha um ciclo no Rio cujas suspeitas envolvem contratos superfaturados, propinas e omissão de órgãos fiscalizadores. Os tribunais de contas são órgãos integrados por figuras com alto comprometimento político, e com pouco interesse de instância fiscalizadora de gastos públicos. A lei de Murphy diz que se algo pode dar errado, dará.


 Menos pior


No julgamento das contas de campanha da chapa Dilma-Temer, cheia de irregularidades, a  Justiça deve tender para jogar as grandes culpas sobre os ombros da ex-presidente, preservando seu sucessor de um perigoso escalpelo. Ela já está condenada, e um peso a mais não faria grande diferença.  Mas cassar o presidente, nesta altura dos acontecimentos, com a gravidade dos problemas que o Pais enfrenta, seria um alto risco. Os tribunais não aceitarão a responsabilidade pelo que poderia acontecer depois. 






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