segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018







Auxílio-moradia



    O jornal Folha de S. Paulo, de ontem, noticia que só na cidade de S.Paulo quase metade dos juízes que recebem auxílio-moradia tem imóveis na capital. O levantamento cruzou a lista dos magistrados beneficiados com dados de cadastro de IPTU na prefeitura. O valor do auxílio concedido aos juízes é de R$ 4.378. Cerca de 215 magistrados têm mais de um imóvel em seu nome. Esta verba, por ser indenizatória, não tem tributação. Então, só pode ser entendida como privilégio. Mas, quando se verifica que muitos dos magistrados têm imóveis próprios (outros até têm investimentos em imóveis) constata-se que ocorre um abuso, e uma postura antiética de quem assim recebe o 'auxilio'.

   O pagamento do auxílio-moradia é assegurado por normas da categoria, mas é alvo de debates quanto à sua legalidade. Nos últimos dias, os juízes federais Sérgio Moro (PR) e Marcelo Bretas (RJ), que julgam ações da denominada Operação Lava Jato, estiveram no foco da opinião pública por receberem o 'auxilio', mesmo vivendo em imóvel próprio.

   Mais um fato que desencadeia desesperança no brasileiro, pois se seus atuais 'heróis' no Poder Judiciário se permitem receber vantagens do erário público, quando parcela significativa da população padece da ausência de moradia própria ou mora sem condições razoáveis de habitabilidade.



Estreia nobre

   
  Pela primeira vez um membro da Família Imperial se dispõe a sair em campo e  submeter-se ao voto popular. Trata-se de dom Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que vai disputar uma cadeira de deputado estadual em São Paulo. Estreante, assim como sua legenda, o Partido Novo. Vale considerar que, se eleito, a Monarquia passa a ter voto e voz  parlamentares por um membro da Casa Imperial.

    Dom Luiz, tetraneto de Dom Pedro II, virá a Juiz de Fora em março, a convite do Círculo Monárquico, para o lançamento do livro “Por que o Brasil é um País atrasado”.






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