Eleição 2024 entra em pauta (IV)
1 – Uma, entre as muitas dúvidas em torno da próxima sucessão municipal é quanto aos partidos, que, tendo participado em 2020, pode ser que nem todos tenham fôlego suficiente para voltar a disputar. Na eleição passada foram 11: PTC, PSL, DC, PCdoB, PRTB, Republicanos, Psol, Rede, PT, PSTU e DEM.
Dos candidatos que disputaram apenas dois – Sheila Oliveira e Wilson Rezato - anteciparam disposição de ficar fora.
2 - Leitor desta página estranhou recente nota sobre os sete ex-prefeitos vivos, que não considerava tão numerosos. Mas a informação é correta: Saulo Moreira, Tarcísio Delgado, Custódio Mattos, Alberto Bejani, José Eduardo Araújo, Bruno Siqueira e Antônio Almas.
3 – Logo logo os meios políticos da cidade começarão a especular sobre o papel que o governador Romeu Zema pretenderá desempenhar na eleição do novo prefeito. Em duas eleições estaduais ele mostrou que aqui tem prestígio suficiente para tanto.
4 - Diz a prefeita desejar contratar empréstimo vultoso para obras de drenagem nas localidades onde se fizerem necessárias. Hoje, o município conta com o recurso da taxa de drenagem, cobrada com a água, paga por todos os usuários. Entre os vereadores certamente haverá debate sobre esse projeto. Antes de tudo, ele terá de passar pelas comissões de Legislação, Justiça e Redação; e Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, onde são aprofundados estudos sobre o impacto financeiro no endividamento do município. Em seguida, liberar a matéria para votação em plenário. O aspecto político do empréstimo e os frutos capitalizados pela prefeita, candidata à reeleição, certamente haverão de merecer especial atenção da edilidade.
5 - O ex-deputado estadual e ex-prefeito Bruno Siqueira (duas vezes) tem usado a rede social Instagram para relembrar realizações de suas administrações municipais. Com milhares de seguidores de sua página, Bruno mantém visibilidade política; e sinaliza com isso um eventual retorno à vida pública. Será que o ex-prefeito será candidato na eleição 2024? A conferir.
6 - Basta que se fale em eleição, e logo se revela o desinteresse de personalidades locais em disputar cadeiras na Câmara Municipal,como se fosse a representação política de pouca importância. Não diferentemente, quando se conjectura sobre o próximo pleito, logo o assunto são nomes para a prefeitura.
Se o voto fosse distrital, Juiz de Fora dividida em 23 distritos eleitorais, talvez em cada um deles pudesse surgir prócer capaz de conquistar votos pela história de vida, sapiência ou conhecimento político.
Por iniciativa de Dormevilly Nóbrega e um colaborador, o Instituto Histórico promoveu, em 1984, pesquisa sobre os fatos mais curiosos das eleições, desde que a cidade conquistou a soberania administrativa. Ficou evidenciado que o eleitorado local, não raro, aprecia derrubar lideranças, por mais consagradas que sejam. Já na primeira composição da Câmara Municipal, em 1860, saíram-se mal as duas figuras de incontestável preeminência. Disputando a vereança, Henrique Halfeld ficou 11º lugar, e Mariano Procópio em 18º, entre os candidatos mais votados.
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