O governador Antônio Anastasia diz não ver a política cruzando o seu futuro. Quer concluir o mandato e voltar para casa. Mas não é bem assim, segundo rumores na capital, coincidindo com a viagem a Juiz de Fora. Dava-se como certo que ele tem tudo para ser candidato ao Senado em 2014, pelo PSDB, para ocupar a cadeira que foi de Eliseu Resende e acabou sendo do suplente Clésio Andrade.
Pode ser que ele prefira o ostracismo, mas a decisão está longe de acontecer, porque nem sempre o que o político deseja é o que a política determina.
Divergentes
Já não é mais mera suposição, mas realidade do fato. Os posicionamentos da presidente Dilma em relação à corrupção no Ministério dos Transportes têm resistências dentro do governo. São veteranos do Ministério, que insistem em negar a existência de malandragens, apesar de todas as evidências.
O que os velhos assessores não dizem é o que Dilma devia fazer, em nome de um mínimo da desejável probidade.
Convite
Na semana passada surgiu a informação de que o ex-deputado Amílcar Padovani estava sendo convidado a comandar um projeto de reorganização do PTN em Juiz de Fora. O assunto não evoluiu.
Consta que está em curso um outro convite. Agora, é para ingressar no Partido Verde.
Não se fez
Ocupado em descobrir a forma de explicar os motivos que continuam impedindo a evolução da reforma política, o Congresso teve um primeiro semestre de escassa produtividade. Ficou muito por fazer.
O deputado Marcus Pestana, analisando a 54a. Legislatura, diz que, pelo menos, três grandes temas ficaram emperrados: o equacionamento do financiamento do SUS, a reforma tributária e a reforma do sistema político-eleitoral.
Abstêmio
Com o incidente policial vivido pelo deputado Romário, que recusou submeter-se ao teste do bafômetro, depois de interceptado pela polícia, não faltou em Juiz de Fora quem o defendesse, e com razão. Nas suas noites pelas boates da cidade, principalmente no
Privilège, nunca faltou quem sempre o visse incursionando pelas garrafas de guaraná.
Ver para fazer
No mês passado, surgiu entre os vereadores a proposta de se adorar na cidade antiga proposta do senador Cristovam Buarque para que os filhos de políticos sejam matriculados em escolas públicas. Sendo assim, é possível que os pais poderosos sentissem o que passam os filhos dos pobres. Imaginava-se que o senador já tivesse esquecido do assunto. Mas, ontem, ele voltou à proposta. Acha que é o jeito de o governo fazer alguma coisa.
((publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS ))
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