quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quem sai

Diz o senador José Sarney que está cumprindo seu último mandato, prometendo sair de cena em 2014, quando terá 84 anos. A partir de então, ameaça dedicar-se à literatura. Sarney tem mais de meio século dedicado à politica, já sem tempo para ajudar a sair da indigência o estado do Maranhão, onde é uma espécie de vice-rei.


Imposição

Nota sobre possível candidatura de Antônio Anastasia ao Senado já evoluiu para uma quase confirmação. Ainda que sonhe em se recolher à vida privada, sua eleição seria parte dos interesses que pretendem sustentar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República.
Já se prevê que Anastasia teria como adversário o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.


Por extensão

No município de Fronteira, no Sul de Minas, a Justiça fez o que tinha de ser feito: mandou prender todos os vereadores, que sobrecarregavam as contas indenizatórias. Onde gastavam dez, mantavam faturar trinta, para embolsar vinte.
Mas é preciso que se diga: se a Justiça estendesse essa decisão a todo o interior de Minas teria de fechar metade das câmaras municipais. Não só nos gastos de gabinete, onde despesas são superfaturadas e garantem o “por fora”, mas também nas viagens.
Viagens de vereador “a serviço”, em sua maioria festivas, costumam ser uma orgia de notas frias ou “engordadas”, nem seja pelos queijos e bombons para a família.
Para confirmar: se o rigor que se viu no Sul de Minas se estender não haverá celas para tantos vereadores.


Meta 2014

A campanha do PSDB para as eleições em Minas começa em agosto, quando encontros regionais serão realizados, simultaneamente, em 45 municípios. Há um objetivo central, o fortalecimento dos diretórios para que seja ampliada, a partir de janeiro de 2013, a representação partidária no interior. Hoje, perdendo apenas para o PMDB, no conjunto dessas forças os tucanos mineiros contam com 160 prefeitos, 141 vice-prefeitos e 1.056 vereadores. Há quem sonhe com aumento de 20%, confiante no governador.


Terminologia

As referências que se fazem ao Ministério dos Transportes, antro dos escândalos mais recentes no governo, vem ganhando na imprensa expressões que retratam o ambiente que a presidente Dilma pretende sanear. O que mais se fala é sujeira, imundície, tumor, faxina, sujidade e falta de asseio moral.
Dilma não tem como escapar de uma limpeza em regra, ainda que nisso ocorram algumas injustiças.


Ao abandono

PMDB e PT promovem há nove meses a gestação de algo que possa redimi-los da derrotada que seus desacordos impuseram a Hélio Costa na disputa do governo de Minas. Já se falou muito sobre o destino do ex-ministro. Mas só se fala.

(( publicado também na edição de hoje do TER NOTÍCIAS ))

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