quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Falta um ano

A eleição do prefeito e dos novos vereadores vai ocorrer dentro de um ano: 7 de outubro de 2012. A data oficial é 3 de outubro, mas fica adiada para o domingo mais próximo, o que é determinado por lei, para que os eleitores possam ter mais tempo para votar e não se perca um dia útil de trabalho.
Quando falta um ano para os eleitores irem às urnas, a única coisa certa é que nada está certo, e os nomes de candidatos, por mais expressivos que sejam, ficarão sujeitos ao imponderável; ao menos até junho, quando são lançados pelas convenções partidárias.
Mas há alguns dados que podem ser tomados desde já. Como tarefa interna, os partidos vão entrando, desde agora, na temporada delicada de formar suas chapas de candidatos a vereador, o que significa passar pela peneira dezenas de pré-candidatos. Em quase todos os partidos, há mais postulantes que vagas, estas em torno de 60 para cada chapa.
Quanto à prefeitura, faltando um ano, mantém-se a tendência da polarização entre PSDB e PT, o que não seria novidade, se se olhar para 2008, quando foi eleito Custódio Mattos. Ao PMDB, partido que tem a mais antiga experiência na política municipal, caberá a tentativa de romper aquela polarização, o que havia tentado, sem êxito, em 2008.


Lista fechada

O TSE aceitou o registro de mais um partido, o PPL, o que faz subir para 32 o número dos que estarão em condições de participar do próximo processo eleitoral. Até o final da noite de ontem outros pedidos de registro aguardavam manifestação dos ministros, mas em quase todos denunciava-se a ausência de documentação capaz de habilitá-los.
O eleitor brasileiro confere pouca importância aos partidos, salvo os mais tradicionais. Não fosse isso, teria tudo para fazer confusão com o excesso de siglas, muitas delas parecidíssimas.


Sempre adiada

Deputados que se manifestavam ansiosos em relação à votação dos primeiros itens da reforma política, prevista para quarta-feira, frustaram-se de novo. Acaba que o material da relatoria ainda dependia de alguns dados, e o encaminhamento não foi possível.
Ontem, a comissão especial que trata da matéria informou que ela estará de volta dentro de duas semanas. Ocorre que logo o Congresso terá suas atenções concentradas na Lei de Meios da União, o que faz prever que a reforma ficará para o próximo ano.


Reação imediata

O novo PSD não pode se queixar da ausência de exposição na mídia e nos meios políticos, considerando-se que ainda não completou uma semana o seu registro no Tribunal Superior Eleitoral. Já com meia centena de deputados filiados, ele consegue também levar intranquilidade ao Congresso ao anunciar, como uma de suas principais bandeiras, a imediata convocação da Constituinte exclusiva.
O senador José Sarney reagiu contrariamente, por achar que o País está muito bem servido com a Carta de 88, que ele ajudou a escrever.


Estratégia


Os tucanos paulistas têm avaliado a decisão do senador Aécio Neves de apresentar ao partido sua disponibilidade para disputar a presidência da República. Dividem-se em duas correntes. Uma, quer que o mineiro fique solto, na expectativa de que se desgaste; outros, ao contrário, acham que São Paulo deve entrar logo com sua alternativa.

(( publicado também na edição desta sexta-feira do TER OTÍCIAS ))

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