Citado algumas vezes durante a convenção municipal do PPS, o ex-presidente Itamar Franco, recentemente falecido, deverá ter sua vida e obra como uma das referências da campanha que o partido vai desenvolver no próximo ano. Quando chegarem as eleições, terão passados 15 meses da morte dele, mas ainda poderá estar na lembrança de seus eleitores, segundo avaliação que se ouve no partido.
Para o presidente do partido, Antônio Jorge Marques, essa campanha sabe as dificuldades que terá para promover a “reinvenção das expectativas” em Juiz de Fora.
Nova Manchester
O deputado George Hilton, muito votado aqui, graças ao apoio dos evangélicos, talvez candidato a prefeito de Contagem, diz que, se disputar, trabalhará para que ela se transforme na Manchester Mineira. Em outros tempos Juiz de Fora assim foi chamada, quando eram inúmeras as indústrias instaladas.
Donos do mandato
PMN e PPS são os dois partidos que, começando por Minas, pretendem reacender a discussão sobre a posse do mandato, alegando que o querem para si. Pretendem tomá-lo do deputado que levantou voo e foi para outra legenda. No PMN, a tentativa é desvestir o deputado Nacib Sechir.
JF SOS
A quem caberá a missão de mostrar ao governador Antônio Anastasia as carências do serviço de combate a incêndio? A prefeitura certamente o fará, mas e as entidades de representação da comunidade? E as que falam em nome do comércio, o que pretendem?
Quem é quem?
Do episódio da saída do ministro dos Esportes restam uma indagação e um espanto. A pergunta é onde estavam os assessores políticos da presidente Dilma, que não a advertiram a tempo de evitar que a Justiça passasse à frente e definisse o destino de Orlando Silva. Essa definição tinha de ser dela e não da ministra Cármen Lúcia.
Quanto à perplexidade: como pode caber a um ministro que acaba de cair, envolvido em subornos, anunciar o nome de seu substituto? Que ordem de competências é essa?
Dá na mesma
Na prática, nada muda no que diz respeito à eleição de deputados nas conclusões da relatoria da reforma política assinada pelo deputado Henrique Fontana. Pela proposta, a escolha dos deputados continuará seguindo o sistema proporcional, com o eleitor votando uma vez: na legenda ou no candidato, como se faz atualmente. Já a apuração - e aí vem o inusitado – a legislação brasileira seguiria a chamada Fórmula D´Hondt, na qual os votos dados à legenda são usados para fortalecer o resultado dos primeiros colocados da lista partidária. Na proposta conhecida anteriormente, o eleitor teria direito a votar duas vezes para deputado: na legenda e no candidato, sendo o resultado definido a partir de uma combinação de ambos.
Observe-se que o voto em legenda manifesta desinteresse do eleitor em relação a qualquer dos candidatos, embora simpático ao partido deles. A ideia de Fontana violenta a preferência do eleitor.
(( publicado também na edição desta sexta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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