terça-feira, 13 de novembro de 2012
Em campanha
De novo, os peemedebistas estão em campo à caça de votos, desta vez para a formação de seu novo diretório, o que vai acontece no dia 24. Muitos entre os que são procurados gostariam de saber quem será o novo presidente, mas este é um detalhe não totalmente definido.
Em breve, também os tucanos estarão cuidando da renovação do seu diretório, mas com a expectativa de que acabarão se entendendo os grupos do prefeito e do deputado Marcus Pestana.
O prejuízo
Quaisquer que sejam os planos do PT para os próximos anos, mas principalmente a sucessão presidencial de 2014, a prioridade absoluta é se recompor dos estilhaços que está enfrentando com a condenação à cadeia de seus grandes chefes – José Dirceu, Genoíno e Delúbio. É impossível dizer que o partido nada tem a ver com isso, principalmente porque agora o alvo da Justiça é Lula, que parece desguarnecido, diferentemente da presidente Dilma, que dá sinais de blindagem.
Potencialidade
O fato de andarem por percentuais expressivos nas recentes eleições, os votos nulos, os brancos e a abstenção não impedem que se elabore uma estimativa sobre a potencialidade do município para construir representação parlamentar mais expressiva na Assembleia e na Câmara dos Deputados. Em cada uma dessas casas o que temos é apenas um representante. Nosso colégio eleitoral tem fôlego suficiente para eleger quatro estaduais e dois federais.
É assunto que os partidos deviam colocar em pauta e propor uma ampla campanha nestes próximos dois anos. Na década de 70, quando 80% dos juiz-foranos votavam em deputados de outras regiões, os Diários Associados promoveram movimento em favor do voto bairrista, e obtiveram grande êxito.
Benemérito
Em solenidade marcada para 19h30m do dia 28 a Câmara Municipal vai outorgar o título de Cidadão Benemérito ao engenheiro Marcello Siqueira, que foi diretor do Banco de Crédito Real, presidente da Cesama, Copasa e Furnas, deputado federal, além de empresário no setor de construção civil. Atualmente faz parte do Conselho Fiscal da Light.
Voto avulso
Ainda não se encontrou parlamentar que se anime a assumir a ideia que o senador Itamar Franco defendia, pouco antes de morrer, em meados do ano passado. Trata-se da instituição do voto avulso, para se permitir que um candidato dispute o voto popular sem que tenha necessariamente de estar filiado a um partido político. Nem mesmo quando se propôs que uma experiência fosse feita em eleição municipal, através dos vereadores.
O senador justificava que a ditadura dos partidos vai se tornando um instrumento de boicote à renovação das lideranças. Torna-se fácil perceber de onde procedem as resistências ao projeto.
Metas básicas
No começo do ano o PSDB fixou quatro metas básicas a serem cumpridas com vistas à eleição municipal do mês passado. O partido se considerou bem sucedido, mas aquelas metas certamente terão de ser reeditadas a partir de agora, quando se pensa na sucessão presidencial. São elas: aperfeiçoar a estrutura do partido, dinamizando-o; fortalecê-lo nos estados onde se mostra frágil ou insipiente; ampliar o debate sobre o programa partidário; e organizá-lo de tal forma que possa colher bons resultados nas urnas. Tudo isso, mas não necessariamente nessa ordem.
Dia de posse
O Tribunal Superior Eleitoral não vai considerar a proposta de alguns prefeitos e deputados da região Sul no sentido de que a posse dos eleitos volte ao 31 de janeiro. Não se encontrou justificativa razoável, a não ser que a posse em 1º de janeiro surpreende muita gente com a ressaca da passagem de ano. Há um projeto na Câmara fixando a solenidade no dia 10.
O 31 de janeiro ficou na história como o dia em que os prefeitos tomavam posse, até a nova Constituição estabelecer que o mandato devia começar sempre no primeiro dia do mês. Quem abriu a história dos prefeitos eleitos pelo voto direto, em 1947, foi Dilermando Cruz, que assumiu em 14 de dezembro. Seu sucessor, Olavo Costa ficou como o primeiro a assumir em 31 de janeiro, o que se deu no ano de 1951.
Por etapas
As eleições de 2014 estão sendo desenhadas desde já. Daqui para frente as decisões políticas nacionais do governo passam necessariamente pela agenda da sucessão presidencial. Inicialmente, virá a eleição das mesas diretoras do Congresso Nacional. Em seguida, a minirreforma ministerial. Depois, as composições regionais para montar os palanques nos estados. Só falta a presidente Dilma combinar com a oposição para que o candidato seja um tucano, e nada mais do que ele. Em tempo: torcer também para que a economia continue sem surpresas negativas.
(( publicado também na edição desta quarta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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