domingo, 5 de maio de 2013
MD parte para os diretórios
Certo de que sua organização no interior de Minas já ultrapassou a barreira de 400 municípios, o PPS decidiu que ainda neste mês inicia o processo de construção dos diretórios municipais da Mobilização Democrática, em conjunto com o PMN. O secretário estadual de Saúde, Antônio Jorge, que instalou e presidiu o PPS em Juiz de Fora, considera que a construção do MD na Zona da Mata é um desafio que tem de ser encarado logo.
Parte desse desafio é somar forças políticas que antecederam o PPS, como o Partido Comunista Brasileiro, que até agora não se reportou à fusão. Ainda segundo Antônio Jorge,”será preciso coragem e dedicação para construir este novo partido, herdeiro da seriedade e dos princípios que apenas o PPS com seus mais de 90 anos de história poderia oferecer".
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Reuniões preliminares vêm sendo realizadas por militantes dos antigos PPS e PMN, e sugerem que serão poucos os que preferirão procurar outra legenda. A maioria vai aderir à inovação, ainda que lamentando a decisão ditatorial do alto comando, que decretou a fusão sem consulta às bases.
A principal expectativa se refere ao vereador Isauro Calais, que ainda não deglutiu a novidade.
Pela via do
conta-gotas
No caso da reorganização político-eleitoral, onde há vários aspectos a serem discutidos, parece estar claro que, antes deles, cabe definir se podem ser tratados item por item ou se os remédios devem vir por atacado. É a grande dúvida para um Congresso visivelmente refratário a mudanças estruturais, e que, exatamente por isso manifesta dúvida sobre o meio mais adequado para tratamento de males que não deseja sanar. Tratamento de choque ou aplicar doses homeopáticas? Também aí o Congresso não convive com o consenso, como se tem visto nos últimos debates.
Prévia dorme
nas gavetas
Há dois anos, os partidos com representação no Congresso não sabem como encaminhar o projeto do senador tucano Álvaro Dias que torna obrigatória a realização de prévia partidária para a escolha de candidatos. Uma iniciativa que, ontem e hoje, é de particular interesse para o PSDB, e que balança entre Minas e São Paulo quando chega a hora de indicar o candidato à presidência da República. Partir mais uma vez com José Serra ou inovar com Aécio. Eis a questão.
Ao contrário dos velhos tempos da política, agora café e leite não se misturam.
Um caso
de “plágio”
“O governo federal do PT não reconhece as ações que Minas já vem implementando desde 2004, e com bons resultados para que alunos da rede pública leiam e escrevam corretamente aos oito anos de idade”, comentou o deputado Lafayette Andrada, ao mesmo tempo em que denuncia um caso de plágio: o governo federal estaria copiando aquilo que os mineiros já fazem com eficiência, e lançam como se fosse uma grande novidade.
O deputado se refere ao fato de a propaganda oficial na TV procurar expor resultados nessa área como pioneirismo seu.
As palavras
fora do lugar
O ex-ministro José Dirceu, comandante supremo do mensalão, fechou a semana pregando o afastamento do ministro Joaquim Barbosa do caso de sua condenação, ao mesmo tempo em que pede a revisão da pena a que foi condenado. Caso inédito em que o réu não gosta da sentença e reclama um outro juiz.
Para completar, do alto de sua sabedoria, o ex-presidente Lula recomenda “cada macaco no seu galho”, sem desconfiar que é exatamente a lição que precisa adotar para si mesmo.
Os influentes
estão em cena
Maio é também o mês de importantes decisões para o Partido dos Trabalhadores, chamado a eleger seus novos dirigente no estado.
O ministro Fernando Pimentel, que vai disputar o governo do estado, está coberto de razão ao trabalhar para que as disputas internas não cheguem ao ponto de comprometer seu projeto. Este é um dado concreto.
Quanto a Juiz de Fora, é preciso considerar que a candidata à presidência Gleide Andrade tem como coordenadores de campanha Luiz Dulci e Virgílio Guimarães, que mantêm antigo prestígio aqui e na região.
Reflexões sobre
a velha estrada
No dia 10, o Museu Mariano Procópio promove o Seminário “União e Indústria: uma estrada para o futuro - Legado e possibilidades”,
no Auditório do Banco do Brasil, a partir de 13h3om.
Às 14h15m, será realizada a primeira conferência, tendo como tema “União e Indústria: narrativas, percepções e distorções”, com
Patrícia Falco Genove e Maraliz Vieira Christo.
Às 15h30m, uma interessante abordagem sobre a proposta de musealização da Estrada União Indústria”, com Mário Chagas, Cláudia Storino e Maurício Ferreira Júnior.
Vagas sem
garantias
No momento em que os partidos forem tratar da elaboração da lista de seus candidatos serão considerados alguns critérios, além do tradicional de conferir prerrogativa aos que já detêm mandato. Quando se tratar de um colégio eleitoral expressivo, como Juiz de Fora, parece que as siglas de médio porte vão querer que os diretórios municipais, onde os candidatos se apresentam em primeiro lugar, ofereçam garantias de um mínimo de desempenho eleitoral dos pretendentes. Estariam nesse caso, por exemplo, o PV, PP e PTB.
Talvez não seja essa a conduta dos grandes partidos, porque quanto a eles o que mais influencia e decide é o interesse do alto comando estadual.
(( publicado também na edição desta segunda-feira do FOLHA JF ))
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