segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tempo de filiações

Maio é o mês em que os partidos estão renovando seus diretórios estaduais, o que marca, como passo seguinte, uma primeira avaliação sobre nomes que estarão disponíveis para disputar vagas de senador e deputado. Prevê-se, no final do semestre, um passo para a primeira triagem de nomes; os novos que estarão disputando com os atuais deputados que vão concorrer à reeleição.
As filiações poderão ser pedidas até setembro, mas o que se tem como certo é que os pretendentes já agora estão filiados
.
Os que vão
disputar
Em relação a novas candidaturas, são poucas as decisões desde agora conhecidas, e entre elas o secretário de Saúde, Antônio Jorge, pelo MD, postulando vaga na Assembleia, e também Isauro Calais, este ainda sem definir o partido pelo qual disputará.
Sobre novos nomes para a Câmara dos Deputados, também sem definição partidária, o reitor Henrique Duque.
PMDB avalia
os critérios
Sem nomes definidos, o PMDB vem se dedicando a discutir critérios de candidaturas em 2014, como ontem à noite ocorreu na reunião mensal de seu diretório, ainda sem o envolvimento direto do prefeito Bruno. Mas, além e acima dos demais partidos, o PMDB terá de acoplar seus planos aos interesses da administração municipal e ao esquema político de apoio ao prefeito, como também não poderá desconhecer alguma interferência do comando estadual. Explica-se: nas cidades com mais de 200 mil eleitores, em todos os partidos, e nisso os peemedebistas não são exceção, a direção estadual não deixa de influir nas decisões dos diretórios municipais.
Enriquecendo
as pesquisas
O supervisor do Arquivo Histórico de Juiz de Fora, Antônio Henrique Lacerda, recebeu, em doação, farto material documental sobre o passado da vida rural em Coronel Pacheco, que inclui livro de registro inédito de imigrantes italianos que vieram para trabalha na fazenda Santa Cecília e na região.
A importante doação foi feita pelo advogado Luiz Flávio Skiner.
Aliança corre
grande risco
O vice-presidente Michel Temer pode ser convocado a trabalhar firme na construção da aliança dos sonhos do governo federal – a aliança mineira do PMDB e do PT, para fortalecer a candidatura do ministro Fernando Pimentel ao governo do estado. Como responsável pelas altas decisões do partido, Temer teria de remover um grande obstáculo para que se consiga esse acordo, contestado por Newton Cardoso, não conta com a simpatia de Hélio Costa e tem a pronta reação do senador Clésio Andrade, há muito trabalhando para construir sua própria candidatura à sucessão de Anastasia.
Proteger
o Central
O presidente da Câmara, Júlio Gasparete, oficiou ao prefeito propondo estudo sobre a possibilidade de serem fechadas, à noite, as galerias do Cine Central, medida a ser adotada como forma de impedir que aqueles espaços continuem sendo depredados e utilizados para consumo de drogas e prática de sexo, atividades em que as galerias concorrem com o Parque Halfeld.
Trata-se de uma consulta, que o prefeito decidiu estender ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, considerando-se que o Central é bem tombado.
Presente
de grego
A decisão do governo federal de conceder anistia das dívidas acumuladas das instituições de misericórdia, da ordem de R$ 11 bilhões, embute uma cilada que já ficou evidente e, portanto, é “presente” que não interessa, inclusive à Santa Casa de Juiz de Fora. Bem entendida a proposta, as dívidas são perdoadas, mas as instituições perdem o direito à isenção tributária. O fim dessa isenção seria a falência do atendimento aos segurados do SUS.
Contribuição
compulsória
Os partidos políticos e o Tribunal que policia suas atividades ainda não chegaram a um entendimento sobre conveniência ou legalidade de cobrança compulsória das contribuições dos filiados, quando ocupam cargos comissionados ou não. Há casos em que não se faz a cobrança, como também exemplos de visível exploração. Há cerca de cinco anos uma procuradora municipal reagiu aos descontos mensais que foram aplicados em seus vencimentos para beneficiar o PTB. Falou-se tanto no assunto, que muitos esperaram que a Justiça se manifestasse.
Associação
bem sinistra
A Universidade Federal define como algo não civilizado o trote aplicado aos calouros, e por isso não o permite no campus. A brincadeira é então expulsa para o Calçadão da Rua Halfeld, condenado a se tornar cenário do casamento sinistro do mau gosto com a falta de criatividade: todos os anos a rapaziada suja e pedindo moedinhas.
(( publicado também na edição desta terça-feira do FOLHA JF ))

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