EM COMPENSAÇÃO
Para o setor
produtivo de meias em Juiz de Fora o ano que se foi não deixou saudades, porque
a retração do mercado impôs limitação dos negócios e demissão de empregados. O
presidente do Sindimeias JF, Tadeu Monteiro, diz que esse quadro deixou um
rastro de preocupações, mas também motivo para a expectativa de vendas
maiores para o Exterior. É que a desvalorização do real frente ao dólar e a
outras moedas estrangeiras abriu espaço para a exportações, e é de olho
nelas que o setor entrou em 2016.
No novo ano,
contudo, ainda persistir algo desagradável: o baixo nível de confiança do
empresariado na política econômica do governo, o que, aliás, é objeto de críticas
dos produtores em todo o País.
VELHA PROMESSA
É o que se ouvia em
todo princípio de ano. Assustados com o custo do material escolar de seus
filhos, os pais eram tranquilizados pelo governo. “No ano seguinte serão
tomadas providências para que os livros didáticos sejam reaproveitados”,
prometia-se. Mas isso jamais aconteceu e também desta vez. Pelo menos, o
Ministério da Educação fez a gentileza de não prometer o que certamente não
cumpriria.
A indústria gráfica
tem um lobby poderoso para garantir que boa parte do material escolar seja
descartável. O que uma criança usou não terá utilidade para o irmão mais novo.
ESPONTANEIDADE
Por causa da crise
da economia, que forçou uma política severa de restrições na prefeitura, não
foi possível a realização do desfile das escolas de samba. Mas nem tudo está
perdido. A Funalfa decidiu concentrar atenções nos blocos carnavalescos, sendo
que mais de 80 deles já se inscreveram para se apresentar a partir do dia 29.
Quem conhece
carnaval e trabalha para preservar o que essa festa popular tem de mais
legítimo e autêntico bate palmas para os blocos. Com eles desfila a
espontaneidade dos foliões.
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