quinta-feira, 14 de janeiro de 2016





POR UMA DECISÃO


Com um posto destacado e altamente influente em Minas, a vice-governadoria, e uma bancada parlamentar expressiva o PMDB parece disposto a não deixar para a última hora a montagem do esquema eleitoral de 2016, no qual o objetivo primeiro é ganhar a prefeitura nos municípios mais importantes. Razão pela qual o partido e sua alta direção gostariam que o prefeito Bruno Siqueira se decidisse logo pelo projeto da reeleição. Porque, ainda que seja seu candidato natural, com amplas possibilidades, importante é a preservação de espaços político-partidários, antes que sejam ocupados ou se diluam com o passar do tempo e com a aproximação das convenções. Mas no caso local trata-se de uma preocupação que, já se percebe, transita mais no campo das formalidades, pois a candidatura de Bruno é tida como questão decidida.

Conversas nesse sentido são encaminhadas pelo vice-governador Antônio Andrade, com quem de há muito o prefeito mantém diálogo e estreitas ligações.

Um prolongado adiamento do projeto peemedebista seria motivo de preocupação também para os candidatos que pretendem se opor a Bruno.  Ficam sem poder definir suas estratégias, a principal dentre elas o leque das alianças possíveis. Se o prefeito disputar, sabe-se que terá condições de absorvê-las em maior número. Mas este é um dado que também encontra contestações: no último fim de semana, quando participou de 12 reuniões políticas em Juiz de Fora, entendeu diferentemente o atual secretário de governo da prefeitura de Belo Horizonte, Vitor Valverde. Ele acha que a chance de grandes alianças está é com os contrários. Nessa linha de oposição o próprio Vitor é um nome cogitado.







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