segunda-feira, 12 de dezembro de 2016








VELHA PRÁTICA


Não deve ser objeto de espanto o escândalo que acaba de ser revelado em Osasco, São Paulo, onde nada menos de 14 vereadores foram presos, sob acusação de manterem funcionários fantasmas, e com eles dividirem os salários. O que significa, bem analisado, uma porca ajuda de custo ao subsídio a que cada edil tem direito.
    
Por que o espanto? Porque essa é uma velha prática adotada nas câmaras municipais, com total falta de pudor. Um desafio: apareça a câmara que consiga provar o contrário; que não pratica hoje ou tenha praticado em legislaturas passadas essa safadeza. No caso de Osasco a apuração foi possível a partir da denúncia de um funcionário envolvido. Mas é apuração difícil porque nesse caso a corrupção tem duas pontas interessadas no silêncio: o corruptor e o corrompido.




CASO RARO


O prefeito Bruno Siqueira determinou que o 13 dos servidores seja pago no dia 15 próximo, além de antecipar para o dia 26 a liberação da folha correspondente ao mês de dezembro.Vale o registro, porque se trata de algo raro, inexistente na maioria dos municípios brasileiros, sejam eles grandes, médios ou pequenos. Em Belo Horizonte o 13º só em março!
    
A informação que se tem é que 72% das prefeituras não vão pagar o benefício natalino, pedindo paciência aos funcionários.






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