Instabilidades
Ainda em fase de restabelecimento
de duas cirurgias a que me submeti, seguidas de longas transfusões de sangue,
pedem os amigos e leitores que lhes diga alguma coisa sobre temas palpitantes
do momento, em torno dos quais antecipam comentários. Em muitos casos são
coincidentes nossos pontos de vista. Assuntos variadíssimos que me são
propostos. Peço desculpas se respondo em poucas palavras, para não descumprir
recomendações médicas.
1) Pelo que sei, serão
poucas, diria quase mínimas, as mudanças que o prefeito Bruno Siqueira vai
operar no primeiro escalão, ao iniciar seu novo mandato em janeiro próximo.
2) Na contagem dos votos,
considerado o campo das perspectivas, o vereador Rodrigo Mattos parece ter a
maioria dos votos para permanecer na presidência da Câmara.
3) À beira de novas dificuldades
políticas, acusado de corrupção, somando-se a isso a indigência do erário, o
governo Fernando Pimentel teria sido aconselhado a reagir, sem esperar que as
coisas continuem piorando. Reagir como? A começar pela mobilização do PT
mineiro nas grandes cidades. Tarefa para os petistas de Juiz de Fora, pois foi
aqui que tiveram o melhor desempenho na última eleição.
4) Entendem muitos que o
presidente Temer perdeu sustentação política. Mas chamar quem para
substituí-lo? Qual líder político do País que nas atuais circunstâncias poderia
fazer mais e melhor do que tem sido feito?
É preciso ter em mente que o
governo Temer não navega nas mesmas águas costeiras em que navegaram Lula e
Dilma.O Brasil enfrenta grave tormenta nesse alto mar a que fomos condenados
pela corrupção e desgoverno.
5) O que os amigos acham que
poderia acontecer com a aeronave única da uma empresa cujo piloto é também o
proprietário? Um duplo aventureiro empenhado em economizar combustível. Não se
conhece na história recente algo que possa ser comparado a essa economia porca,
que acabou decretando a morte de 71 pessoas, entre as quais os jogadores da
Chapecoense.
6) Espanta e merece um aplauso a
capacidade da Colômbia de promover, no curto espaço de 48 horas, um grandioso
espetáculo de civismo e solidariedade humana na noite em que seu principal time
de futebol estaria disputando com a Chapecoense. Pois o mundo, comovido pela
dimensão da tragédia, não pode deixar de se emocionar diante do que se fez
naquele estádio. Não sabíamos que a Colômbia era capaz de tanto.
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