quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Desequilibrando

Há dias foi divulga uma primeira lista de possíveis candidatos a deputado federal. Na verdade, eram os cinco primeiros que caminham para serem tidos como candidatos naturais. Não se falou no nome do reitor Henrique Duque, que ainda não disse se estará disposto a concorrer, mesmo se sabendo que, desejando disputar, são vários os partidos que lhe abrirão as portas. Duque tem impressionado os políticos pela desenvoltura com que abre portas, descobre verbas e como sabe caminhar pelo gabinetes de Brasília.
Baixa pensão
A deputada Maria Lúcia Cardoso, que moveu processo de divórcio litigioso contra o deputado Newton Cardoso, esteve por pouco para ser titular de uma pensão recordista. Pleiteava R$ 150 mil mensais, mas ficará “apenas” com R$ 103 mil. A Justiça decidiu que deve se contentar com menos, depois que se descobriu que ela havia forjado certidões que a beneficiariam.
Breve pausa
Os principais secretários do prefeito Bruno passaram os últimos dias em regime de trabalho full time, para ajustar a máquina administrativa ao modelo da nova equipe, o que os fez frequentar “quentinhas” de restaurantes vizinhos. Parece que vão aproveitar o carnaval para sair dessa concentração.
Um novo pacto
Empossados os novos prefeitos das grandes cidades e eleitos os presidentes da Câmara e do Senado, os governadores mais influentes deverão retomar a discussão de novo pacto federativo, capaz de conferir um mínimo de autonomia aos estados afundados em dívidas impagáveis.
Em memória
O senador Itamar Franco, morto em julho de 2011, gostaria de estar assistindo a esse momento das governadorias. Dias antes de ser hospitalizado para morrer, ele comentou com amigos e jornalistas que esse pacto seria sua prioridade entre todos os temas políticos.
Temor doméstico
As recentes pesquisas de aceitação pública dando vantagem à presidente Dilma massageiam o ego da equipe do governo. Mas vem de acréscimo um dado para preocupações internas: mesmo com a aceitação crescente, quando chegar a eleição de 2014 essa aceitação seria desviada em favor de Lula? A persistir a tendência, serão inevitáveis os dissabores internos e nas relações entre os dois grupos.
Ao arquivo 1
Não resistiu às muitas críticas o projeto que autorizava deputado federal a usar placa oficial em seus carros particulares, como pretendia o paulista Guilherme Mussi, espantosamente membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Quem apoiou acabou desistindo, e o assunto vai para o imenso arquivo das maluquices.
Ao arquivo 2
Seria oportuno se a Câmara Municipal promovesse uma triagem dos velhos ou novos processos cuja presença na pauta não tem mais cabimento. Alguns perderam a atualidade, outros ferem a Constituição. Há muitas impropriedades a exigir rigorosa filtragem.
Poluição sonora
A Câmara de Juiz de Fora figura entre as que serão convidadas a contribuir na discussão da unificação dos dispositivos legais que pretendem conter a poluição sonora em Minas. O encontro, promovido pelo governo do estado para legislativos municipais, está previso para abril. Cada cidade, grande ou pequena, tem uma forma de encarar e tentar resolver o problema. Sistematizar os recursos legislativos é importante, porque a poluição sonora avança sobre as populações e afeta a vida de milhares de pessoas. Se não a tínhamos tempos atrás, o mesmo não se pode afirmar hoje, com a intensificação do tráfego, o tumulto das ruas e as casas noturnas.
Expectativas
Nestes dias de carnaval, as atividades políticas estarão interrompidas, mas seus agentes permanecerão atentos. E o principal alvo de suas atenções são as conversas que se desdobram em torno da reforma ministerial. Não se conhece a extensão da mexida, mas há um detalhe importante para Minas: Fernando Pimentel deixa o ministério do Desenvolvimento para ocupar pasta de maior exposição política, primeiro passo para a montagem de sua candidatura ao governo do estado. Este é um aspecto importante. Outro, é quem vai substituí-lo. Será um mineiro. Mais um motivo para esquentar as expectativas.
Campo fértil
Há quem elabore a previsão de que Juiz de Fora terá 400 mil eleitores em outubro de 2014. Se esse número revela seara expressiva para os candidatos a deputado com domicílio aqui, os de outras região não vão poder esconder a cobiça, sobretudo porque se trata de um colégio eleitoral tradicionalmente generoso com os que vêm pescar votos e depois somem.
(( publicado também na edição desta sexta-feira do TER NOTÍCIAS)

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