terça-feira, 6 de agosto de 2013

Retorno

O presidente municipal do PDT, Vitor Valverde, que foi secretário de Administração na gestão Custódio´Mattos, está reassumindo nesta terça-feira o comando do partido. Vai receber o cargo do vice, Renato Loures, que exercia a presidência desde janeiro, quando Vitor viajou pra a Inglaterra, onde fez curso sobre gestão administrativa. Sete meses ausente da cidade, o presidente quer reunir o partido para discutir o quadro político municipal.
Fazendo água
Uma nova etapa de negociações com os partidos da base de apoio parlamentar foi iniciada pela presidente Dilma nesta segunda-feira, preocupada com o processo de crescente deterioração da lealdade dos deputados. Não se pode negar a ela o direito de se preocupar, pois quando tomou posse tinha apoio seguro, quase sempre incondicional, de 306 deputados, e hoje conta apenas com 101. Na bancada do principal partido de adesão, o PMDB, 63 só apoiam o governo em circunstâncias especiais.
Novo desafio
Há várias questões que nesta semana podem jogar contra a parede as relações da presidente com a Câmara dos Deputados. A mais delicada está para entrar na pauta na quarta-feira à tarde. É o orçamento impositivo, que faz o governo perder o sono, porque é algo que amarra totalmente a capacidade de o Palácio negociar emendas com os parlamentares.
Nos gabinetes do Executivo muita gente ficou com raiva do presidente da Câmara, Henrique Alves, quando mandou que a matéria figurasse na pauta.
Idosos
A mansão da Rua Benjamin Constant, 936, que é considerada uma das mais belas da região, poderá se transformar em hotelaria para idosos, setenta anos depois de ter sido residência do ex-prefeito José Procópio Teixeira.
O que se diz
Nos grupos políticos onde geralmente fala e opina gente de longas estradas percorridas na política o assunto predominante é o repentino reaparecimento do ex-deputado Pimenta da Veiga no cenário político. Certamente que o PSDB projeta missões muito importantes para ele, que há mais de dez anos vinha se dedicando exclusivamente ao seu escritório de advocacia em Brasília.
Jogo pesado
Por razões diversas, 882 mil brasileiros, dos quais 94 mil mineiros, estão com os direitos políticos suspensos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Tudo bem que não possam votar nem ser votados e estão impedidos de filiar-se a partido político, exercer cargo público ou em entidade sindical. Mas é um flagrante exagero cassar-lhes até o direito de atuar como diretor ou redator-chefe de jornal.
Só observando
Sete meses e meio da atual administração municipal, os partidos políticos, sejam oposicionistas ou situacionistas, ainda não se dispuseram a promover um balanço das gestões do prefeito e de seus secretários. Pode ser que nem todos tenham intenção de criticar a equipe, mas podem contribuir indicando seus pontos mais vulneráveis.

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