TEMPORADA DAS ALIANÇAS
Conhecidos
quatro nomes para disputar a prefeitura, com escassa possibilidade de que esse
número seja ampliado, aos pequenos partidos sobra espaço para a elaboração das
alianças. A decisão da deputada Margarida Salomão de entrar na disputa, pelo
Partido dos Trabalhadores, garante oportunidade para partidos e correntes de
esquerda, a começar pelo PCdoB, que com a entrada da deputada ganha um argumento
para abandonar o arriscado projeto de candidatura própria.
O
prefeito Bruno Siqueira, que deve mesmo contar com o apoio do PSDB, tem
assegurado sete legendas que estão se consolidando em torno de sua candidatura,
a começar pelo PTB e possivelmente logo com o DEM.
O
deputado Noraldino Júnior, cuja candidatura é amplamente trabalhada nas redes
sociais, tem conversado muito com representantes de pequenos partidos, terá o
apoio de alguns, mas parece interessado em não tornar publicas as adesões. Por
enquanto.
O
empresário Wilson Resende, do PSB, não fala de alianças, mas garante que suas
pesquisas já lhe creditam dois dígitos. Ele terá na campanha a experiência do
grupo político do ex-prefeito Tarcísio Delgado, que sempre disputou com apoio
de boas alianças.
Os
acordos interpartidários são importantes tanto pelo voto que produzem e pelo
segundos de televisão que negociam, como também porque vivem a expectativa de
poderem indicar o nome do vice.
MEMÓRIA (II)
Raros – nada além de cinco –
foram os políticos com militância em Juiz de Fora que lograram chegar ao
governo do Estado:
1) Luiz Eugênio Horta
Barbosa, nasceu e morreu em Juiz de Fora, e foi presidente das províncias do
Espírito Santo, Piauí, Alagoas e Minas (1887-1888) .
2) Antônio Carlos Ribeiro de
Andrada, presidente de Minas em 1926, depois de ter sido vereador e agente
executivo em Juiz de Fora.
3) Nísio Batista de Oliveira,
que governou o Estado a partir de 1945 durante ano e meio,
4) João Tavares Beraldo,
nomeado interventor pelo presidente Eurico Gaspar Dutra em 1946, ficando no
cargo durante sete meses.
5) Itamar Franco (apenas ele
e Nilo Peçanha governaram seus estados depois de terem sido presidente da
República). Ex-prefeito e ex-senador foi eleito em 1998 para o Palácio da
Liberdade para um mandato de quatro anos.
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