domingo, 26 de agosto de 2012
História
O Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora abre, na quinta-feira, as atividades do segundo semestre, com palestra do escritor Edmar Pedreira Ferreira, que falará sobre "O Visconde do Bom Retiro, amigo do Imperador". Edmar é descendente do Visconde, que acompanhou o Imperador Dom Pedro II na visita a Juiz de Fora em junho de 1861.
As reuniões do Instituto são realizadas às 19h30m, no edifício do Museu Credireal.
Preferência
Quando conversam sobre suas perspectivas nas urnas de outubro, as chances de voltar e as previsões de uma significativa renovação na composição da Câmara, os vereadores (pelo menos alguns entre os mais experientes) preferem achar que agora cada qual deve cuidar da própria pele. Não há como pensar nas iniciativas em conjunto. Talvez tenham razão. O que se podia fazer coletivamente foi durante a legislatura.
Anastasia
O governador Antônio Anastasia havia programado para amanhã sua vinda a Juiz de Fora, com o objetivo de participar de uma concentração política de apoio à candidatura de Custódio. Imprevistos na agenda adiaram a data.
Na quarta-feira eles se encontram em Belo Horizonte para a assinatura de um protocolo de intenções com grupo empresarial que vai montar em Juiz de Fora uma unidade de produção de chips.
Lula em BH
O ex-presidente Lula começa, por Minas, suas viagens de apoio aos candidatos do Partido dos Trabalhadores e seus aliados. Na sexta-feira estará em Belo Horizonte para dar apoio à candidatura de Patrus Ananias.
Outro pouso
Dos mais votados na eleição passada, graças aos votos dos evangélicos de Juiz de Fora, desta vez o deputado George Hilton tem outro endereço de campanha eleitoral. Ele é candidato a prefeito de Contagem pelo PRB, e para tanto diz que passou os últimos meses estudando os problemas da cidade e da região metropolitana de Belo Horizonte.
Falta unidade
O balanço que se fizer no final do ano sobre as conquistas de Minas no Congresso Nacional vai mostrar que a representação de 53 deputados e três senadores continua devendo ao estado uma atuação em bloco, mais solidária. Nesse particular, há muito o que aprender com os nordestinos e gaúchos. Foram várias as oportunidades em que não foi possível a coesão política para avançar com projetos importantes, por causa do temor de alguns de que estariam fortalecendo adversários, o que é a forma menos honrosa de tratar o interesse público.
Velha reforma
Como se diz que muita coisa tem de ficar para depois das eleições, talvez esteja neste caso a cansada reforma política, que anda a passos de cágado e não consegue chegar a lugar algum. Se a matéria tiver chance, o trabalho da Câmara será retomar a comissão especial, que chegou a encaminhar o relatório do deputado petista Henrique Fontana. Ele abriu os caminhos da reforma propondo o sistema proporcional de lista flexível e o modelo de financiamento público de campanha eleitoral.
Quando a comissão caiu na escuridão, haviam se tornado mais amplas as possibilidades de aprovação da matéria, diante da garantia de que, quaisquer que sejam as decisões, elas serão submetidas a um plebiscito, antes de terem valor para as eleições de 2014.
O impossível
Costuma-se criticar os candidatos a prefeito por prometerem muito. Mas, se consideradas as candidaturas sérias, as coisas que prometem até que se ajustam às atribuições do Executivo municipal. Se vão cumprir ou não, é outra história.
Pior, muito pior, é o que se ouve e se vê na propaganda da maioria dos candidatos a vereador. Prometem o que um vereador não pode fazer, como resolver os problemas da saúde, da violência e do transporte.
Não é de hoje que se recomenda ao candidato apresentar suas propostas, por escrito, como pretende viabilizá-las e registrá-las em cartório.
No futuro - quem sabe? A Justiça Eleitoral poderá fiscalizar as campanhas e cancelar o registro de candidatos que façam promessas que não condizem com as atribuições do cargo que pretendem.
(( publicado na edição desta segunda-feira do TER NOTÍCIAS ))
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