quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Pesquisas
Para se ter uma conclusão razoável das pesquisas eleitorais que transitam pela cidade (fala-se em cinco), talvez o melhor caminho seja a soma dos resultados de todas elas e com isso tirar a média. Porque os números são desencontrados, embora as posições dadas aos candidatos sejam, na maioria das vezes, coincidentes.
O que dizem dirigentes dos partidos é que essas pesquisas são encomendadas para orientação interna. Mas como se orientar?, se os números diferem tanto.
Substitutos
A substituição de nomes nas chapas de candidatos só será aceita pela Justiça Eleitoral até o dia 8, consideradas razões diversas. Ontem, fracassaram as tentativas de saber dos partidos se há previsões nesse sentido. Quatro entre os maiores foram consultados, e não esperavam alterações de última hora.
Mas não se pode desmentir o que já foi dito: há candidatos que vão permanecer, mas sem empenho na campanha, pouco se importando se terão votação medíocre.
Sob holofotes
O julgamento do mensalão, que já vai começar, coloca o Supremo Tribunal Federal sob os holofotes da mídia, e com isto pode ensejar algumas manifestações de ministros desejosos de aparecer.
Mas, em contrapartida, o presidente da corte, ministro Ayres Brito, prometeu não admitir atrasos no julgamento. Estabeleceu, em sessão administrativa, como dar atendimento aos casos levantados pelos advogados de defesa. Melhor ainda é que os ministros convencionaram não recorrer a pedidos de vista durante o julgamento.
O único
Um argumento que os tucanos têm levantado para recomendar que as lideranças estaduais contemplem a eleição de Juiz de Fora como prioridade: entre os dez maiores municípios de Minas é o único que tem o PSDB no comando.
Critério
Discute-se nas capitais e grandes centros o critério mais adequado para a participação de candidatos em debates nas emissoras de televisão. Em Belo Horizonte, a Bandeirantes baseia-se na representação parlamentar dos partidos que têm candidatos a prefeito. Em Juiz de Fora, a se adotar o mesmo critério, participariam apenas Bruno Siqueira, Margarida Salomão e Custódio Mattos.
É claro, os partidos pequenos protestam, sob alegação de que devem ser idênticas as oportunidades de falar aos eleitores.
Muito trabalho
Reabrindo ontem seus trabalhos, depois do recesso de julho, os senadores, ainda que envolvidos na campanha eleitoral, têm muito o que fazer, como a reorganização da distribuição do Fundo de Participação dos Estados e a medida provisória que regulamenta partes vetadas pela presidente Dilma Rousseff no projeto do novo Código Florestal, que vem trazendo um texto consensual.
Para o setor econômico a expectativa está em torno de outra medida provisória importante, cuja proposta é a desoneração da contribuição previdenciária patronal relativa à folha de pagamento.
Contas na mesa
O calendário eleitoral determina: hoje é o dia em que candidatos e partidos devem apresentar a primeira prestação de contas referentes à campanha eleitoral realizada até esta data. Pode-se garantir que muitos nem sabem disso.
Só faltava essa
A Mesa da Câmara Municipal precisa explicar por que motivo e em que razões se baseou para impedir que a imprensa faça fotos do primeiro piso, quando estiver vazio. Ontem, um segurança foi orientado a transmitir o constrangimento a um repórter. É imensa a curiosidade de se saber de que mentalidade brotou isso.
Os dirigentes da Casa certamente seriam mais diligentes se proibissem fotos durante as sandices ditas por certos vereadores.
((publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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