quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Pestana faz balanço
O presidente estadual do PSDB, deputado Marcus Pestana, fala hoje à imprensa, às 11h30m, em seu escritório, para uma avaliação do quadro eleitoral em Minas e em outros estados. Nestes, ele trabalha para ajudar o senador Aécio Neves, candidato à presidência da República em 2014, a conhecer detalhes do panorama político que vai ser criado após as eleições municipais de outubro próximo. Contudo, considera que melhores perspectivas só poderão ser conhecidas quando começar a propaganda no rádio e na TV.
Na atual campanha, Pestana percorre 112 municípios, onde o PSDB tem prefeitos a reeleger ou atua na oposição.
Novos ministros
Surgem as primeiras especulações sobre futura reforma ministerial no governo Dilma. Os motivos são baseados no resultado das eleições municipais que se avizinham, e no projeto político dos partidos no governo federal com vistas à continuidade no poder. O desempenho da presidente Dilma nas avaliações de governo são, pelo menos por hora, animadoras para um projeto de reeleição. Mas o PT vai querer sua reeleição? A sombra do ex-presidente Lula paira sobre o atual governo. Em 2013 a principal pauta das reuniões do PT será a candidatura à presidência da República. Com quem será que o PT disputará?
Chance reduzida
O PSL, por mais esperançoso que seja, não deve achar que o Tribunal Superior Eleitoral vai reformar decisão unânime do TRE, que negou o registro da candidatura a vereador do ex-prefeito alberto bejani. O partido joga no impossível, não substitui o candidato que a Justiça enjeita, acaba ficando sem a vaga e sem as legendas.
Segundo tempo
Pela leitura dos jornais, os eleitores mais interessados já tomaram conhecimento das propostas básicas dos candidatos a prefeito. Todos anunciam realizações importantes, não havendo uma única pessoa que seja capaz que contestá-las. Quem condenaria a construção de escolas, creches e ambulatórios? Ou mesmo os amplos projetos de despoluição?
Mas vem agora o segundo tempo. Conhecidos os projetos, muitos deles caríssimos, cabe indagar onde o futuro prefeito vai conseguir o dinheiro? O eleitor tem de saber.
Olhar sobre o STF
Mais que as casas políticas, o Supremo Tribunal Federal tem sido um importante referencial para a população brasileira nos últimos tempos. Ocupa um espaço na mídia maior do que, por exemplo, o Congresso Nacional. Por quê? Pode-se especular que é devido a justamente ser instado a julgar os casos envolvendo políticos, quer seja por omissão, quer seja por ação. No caso da Lei da Ficha Limpa a lacuna deixada pelo Congresso Nacional ensejou uma interpretação da corte quando de sua aplicabilidade. No caso de parlamentares, o STF é chamado a julgar os casos, cumprindo dispositivo constitucional.
Procura-se um herói
Depois de ter sido nominalmente acusado, no Supremo Tribunal Federal, de saber para que serviria o dinheiro do mensalão, o ex-presidente Lula ficou precisando de um de seus antigos ministros que pratique ato heroico e assuma a responsabilidade. Alguém que coloque o peito à frente e receba o tiroteio destinado ao ex-chefe.
Imitando o marechal Machado Bitencourt, ministro da Guerra em 1897, que se colocou à frente de Prudente de Morais, e recebeu a facada mortal que Marcelino Bispo de Melo destinava ao presidente.
Destino comum
A Câmara Municipal retoma as sessões ordinárias, mas certamente condenada a ter o mesmo destino da maioria das casas legislativas do País neste período eleitoral: tempo morno, sem grandes temas em discussão. Todos os vereadores são candidatos à reeleição e têm de gastar a sola dos sapatos.
Os indicados
O PSB deve publicar, proximamente, a lista de todos os seus candidatos a prefeito que vão disputar em linha própria em cerca de 25% dos municípios brasileiros, somando-se a eles os socialistas que disputam a vice-prefeitura. Da relação figura também os casos em que, não tendo candidato, fazem parte de alianças, como em Juiz de Fora: o PSB desistiu d e concorrer em faixa própria para apoiar a candidata do PT, Margarida Salomão.
Em Belo Horizonte está um caso em que parte do PSB optou por aliar-se aos petistas, deixando de lado o correligionário, prefeito Márcio Lacerda, “marcado por um gerenciamento dito empresarial, centralizador e autoritário", que "desrespeita a tradição democrática de ouvir a sociedade".
O calendário
No sábado 50 dias antes das eleições, termina o prazo para os partidos políticos recorrerem da decisão do juiz eleitoral sobre a nomeação dos membros da mesa receptora, observado o prazo de três dias, contados da publicação da decisão (Lei nº 9.504/1997, art. 63, § 1º).
Também estará extinto o prazo para que os responsáveis por todas as repartições, órgãos e unidades do serviço público oficiarem ao juízo eleitoral, informando o número, a espécie e a lotação dos veículos e embarcações de que dispõem para o primeiro e eventual segundo turnos de votação.
( publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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