terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Cinto apertado

O ano começa com notícia desagradável para os prefeitos de pequenas cidades, que terão de apertar o cinto, principalmente nas folhas de servidores. O Fundo de Participação dos Municípios, fundamental para o caixa, abre este 2013 enfrentando um rombo de R$ 767 milhões, resultado da queda do IPI com que o governo federal vem contemplando a indústria automobilística. A generosa renúncia de um imposto fundamental para o Fundo foi prorrogado até junho.
Uma exceção
Mas nem tudo são decepções, quando se trata de prorrogação. A famigerada reforma ortográfica, que em nada melhorou o idioma, mas o empobreceu, não começou a ser cobrada a partir de ontem. Ficou adiada para 2016, tempo suficiente para ser esquecida de vez
Causa maior Para o prefeito e vereadores que estão assumindo é importante que incluam entre suas prioridades um grande esforço para reduzir, se não mesmo eliminar a violência que cresce assustadoramente na cidade. Quem recomendou foi o arcebispo, dom Gil Antônio, na noite em que celebrou a missa de Natal, tendo prefeito e vereadores como seus convidados. Na leitura diária dos jornais, explicou o arcebispo em sua homilia, nada mais triste saber que é cada vez maior o envolvimento de drogas e jovens nas estatísticas do crime.
Ineditismo
A formação do secretariado do prefeito Bruno Siqueira marcou um detalhe inédito não observado na biografia de seus antecessores: o primeiro escalão está abrigando cinco dos vereadores que não conseguiram se reeleger. O que não deixa de ser animador para os eleitos, porque se quem não se saiu bem nas urnas recebe tamanha recompensa, muito mais prestigiados haverão de ser os eleitos.
Indesejável
Mesmo sem se saber quando o Supremo Tribunal Federal determinará a prisão dos criminosos do mensalão, já se observa movimentação de algumas cidades que não querem receber o ex-ministro José Dirceu em seus presídios. O primeiro a pedir que a sua fique fora do “sorteio” foi Marcelo Vagueli, de Tremembé, interior de São Paulo.
Novo DEM
O ex-vereador e médico Romilton Faria, que preside o DEM, entra animado com seu projeto de reorganização do partido, que começará com uma avaliação do diretório e dos filiados, que na última contagem andavam em torno de 3 mil. Romilton tem, desde já, dois objetivos: começar a trabalhar uma chapa de candidatos qualificados à vereança e criar condições políticas para o DEM disputar a prefeitura com chapa própria em 2016.
Os 100 maiores
A Harvard Business Review, que tem sua sede nos Estados Unidos, acaba de publicar a lista dos 100 maiores executivos do mundo, figurando entre eles Djalma Morais, presidente da Cemig. A pesquisa considerou, basicamente, o desenvolvimento da companhia mineira nos quase 13 anos que o tem na presidência. Djalma ocupa na lista dos 100 o 26º lugar e é o 4º entre os brasileiros. Em meio a essa homenagem, ele comanda uma campanha para evitar o futuro colapso energético no País, resultado da decisão da presidente Dilma de reduzir as tarifas de energia elétrica, para efeitos eleitorais, sem melhores estudos. Serão três os problemas decorrentes: a queda do valor acionário das estatais de energia, redução dos investimentos no setor e, por causa da tarifa baixa, aumento no consumo, sem que haja produção suficiente.
Substituição
Saindo do País para uma temporada de estudo na Inglaterra, Vitor Valverde está passando a presidência do diretório municipal do PDT para o vice, Renato Loures. O partido ainda não indicou a data para a eleição do novo diretório, o que provavelmente ocorra em março.
Os ausentes
Esse 2102 recém-terminado não foi diferente dos outros ao ceifar a vida de muitas pessoas estimadas na cidade, entre as quase cabe registrar, no campo do jornalismo e das artes, Décio Lopés, Nelma Fróes, João Loredo, ator Robson Terra, escritora Cleonice Rainho e Hermínio Santos, do Pró-Música, o violeiro Macário, poeta Hegel Pontes, radialistas Márcio Augusto, Marcos Silva e Raimundo Rocha. Padres Wilson Ghetti e Geraldo Pinheiro. No campo da Justiça, Wandenkolk Moreira, Raimundo Pereira Guedes e Nery Fernandes. Figuras da sociedade, como os médicos Geraldo de Castro, José Nagen Assad e Maurício Bragagnolo, e também Robson Berutto, Rubens Vasconcelos, Manoel Almeida Reis, professores Fernando Rainho e Eunice Nardelli Rodrigues, Nélson Valente, vice-presidente da Luso-Brasileira, Maria Moreira, Teresinha Tortoriello, dentistas Joaquim Elpídio de Castro e Luiz Halfeld, Luiz Carlos Mendes e Niva Andrade Reis Villela, mais antiga integrante do Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio.

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