segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Novo partido

Já se sabendo agora que a ex-senadora Marina Silva vai criar novo partido, também confirmado está que o lançamento oficial se dará no dia 16 de fevereiro. Outro dado: as conversações que ela já realiza em Belo Horizonte ainda em março deverão se estender a Juiz de Fora. Mas, até onde se sabe, não há pessoas convocadas para a tarefa municipal. Pretenderia ela se apoiar nos antigos colaboradores que em 2010 a ajudaram a ter 30% dos votos?
Militares
Pouco afeitos à vida dos partidos, os homens da caserna estão sendo convidados a refazer a resistência e apoiar uma nova sigla, o Partido Militar Brasileiro, que não exclui a participação de civis. Ontem, em sua coluna, Rose Almeida antecipou que César Grazzia, ex-candidato a vereador, vai integrar a coordenação do PMB.
Mão dupla
O governo ainda não se dispôs a informar aos brasileiros que o Tesouro Nacional vai pagar o prejuízo dos R$ 8,4 bilhões da redução da tarifa nos serviços de energia elétrica. O Tesouro são os impostos que pagamos. Põe com a mão esquerda o que tira com a direita.
Meio a meio
Ontem, em programa de TV, a professora Jolúzia Batista, militante de uma ONG feminista, dizia que a política vai começar a melhorar quando as chapas de candidatos a deputado e vereador tiverem igual número de vagas para homens e mulheres, bem divididas. É importante que as brasileiras sejam consultadas sobre essa generosidade, porque hoje elas já dispõem de 30% das vagas, e mesmo assim sabem os partidos como é custoso atraí-las.
Experiência
O estado vai avaliar em Ribeirão das Neves os resultados da experiência da parceria público-privada na administração de unidades prisionais. A proposta tem como base a redução drástica dos custos. Na parte do Brasil mais ou menos civilizado o custo mensal do preso não sai por menos de R$ 1.200,00. Há 18 anos, o deputado Edmar Moreira havia proposto que essa parceria fosse testada em Juiz de Fora.
Prós e contras
Se prosperar a discussão sobre eleições só de quatro em quatro anos, o resultado haverá de ser o balanço entre prós e contras, que são numerosos. Não basta ter a favor a redução dos gastos de campanha e contra o longo intervalo no exercício do voto. Um novo sistema importa em outras importantes mudanças.
A coincidência
Na edição de ontem falou-se sobre os prós e contras da unificação, com eleições de quatro em quatro anos, em todos os níveis, segundo projeto do senador Renan Calheiros. Experiente analista dos processos eleitorais em Juiz de Fora e região, preferindo o anonimato, faz duas considerações para defender as eleições de dois em dois anos. A primeira observação é que, unificada em apenas um dia, a eleição se revela muito robusta, causando confusão e dúvidas em milhões de eleitores, principalmente em pequenos redutos.
Teste de líder
A segunda razão - esta mais importante – é que indo às urnas de dois em dois anos o eleitor constrói novas lideranças. Por exemplo: um candidato a deputado, elegendo-se ou não, pode estar se preparando para ser o prefeito em futuro próximo.
Jogos de azar
Com base em proposta da comissão de juristas que estudou mudanças no Código Penal, o Senado titubeia entre criminalizar ou não o jogo do bicho, hoje definido como contravenção, com pena que seria, no máximo, de dois anos de detenção. Uma pena que não conseguiria desestimular os praticantes, porque hoje o jogo de bicho pouco representa para a contravenção, devido à concorrência dos sorteios oficiais da Caixa Econômica. Sendo muitos os projetos à espera de tramitação, é quase certo que a promoção da popular contravenção caia no esquecimento.
Conta contestada
O PDT, PT, PTB e PMDB de Guarani estão na Justiça contestando as contas de campanha da coligação “Avança Guarani, a Mudança É Agora”, integrada pelo PV, PSDB,DEM e PP, encabeçada pelo prefeito eleito Paulo César Neves. As contas foram aprovadas com ressalva pela juíza eleitoral da comarca. Na Câmara, tramita ação de investigação judicial sobre possíveis irregularidades detectadas na prestação de contas, como captação ilícita de recursos e gastos irregulares.
(( publicada também na edição desta terça-feira do TER NOTÍCIAS ))

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