PERGUNTAS
Há
em Brasília e em outras capitais onde estão cabeças pensantes uma série de
perguntas, em sua maioria intencionalmente em resposta:
1
– Diz o ex-presidente Lula que seu partido, o PT, praticou mais acertos que
erros. Como nisso se inclui um apelo à reflexão, não devia ter indicado onde
estão os erros e os acertos?
2
- Onde estariam os recursos anunciados e garantidos pelo Ministério da
Saúde para dar combate mortal à dengue, se há anos investimentos muito mais
modestos não foram capazes de tirar o Brasil do caos na rede pública de
atendimento do SUS? Há anos que milhares morrem nas filas e nos corredores dos
hospitais por falta de socorro imediato.
3
– Se ao PMDB não interessa a condenação de Dilma no Tribunal Superior
Eleitoral, porque nesse caso o castigo repicaria em Michel Temer, seu vice e
presidente do partido, por que a base aliada não trabalha firme para acabar de
vez com o risco do impeachment no Congresso? A demora seria mais uma
moeda de troca, favores por impunidade?
4
– Premidos pelas circunstâncias, a presidente quer se afastar do PT ou é o
partido que tem interesse nesse distanciamento? Nesta altura dos
acontecimentos quem prejudica mais a quem?
5
– Com uma amplíssima janela aberta para o voo dos políticos rumo a novas
filiações, e para se definirem sendo suficientes apenas alguns dias
antes da eleição, afinal de que servem os partidos?
6
- O que têm a dizer os técnicos do Tribunal Superior Eleitoral sobre
novas denúncias de especialistas sobre a vulnerabilidade das urnas
eletrônicas?, sistema recusado em outros países com base nessa mesma suspeita.
A CRISE
A
cidade não tem acompanhado as repercussões locais da grande crise de desemprego
que se abate sobre o País. Mas em nossas indústrias e lojas diariamente dezenas
de pessoas estão perdendo o emprego. E nem escapam os setores de serviços
essenciais. No fim de semana a Santa Casa dispensou 50!