terça-feira, 2 de fevereiro de 2016






ORDEM DO DIA




1) O ex-ministro Delfim Neto, um dos homens mais poderosos da ditadura militar, é conselheiro  privilegiado de Lula, e agora também da presidente Dilma. Foi quem recomendou a ela que fosse pessoalmente ao Congresso levar a mensagem de abertura do ano político. Dilma acatou.

Hoje com grande prestígio no governo, Delfim ironiza. Antes, quando entrava no elevador os petistas saíam...


2)  O Tribunal Superior Eleitoral estuda uma medida, da qual já se convenceu mas hesita quanto à sua aplicabilidade: só poderiam concorrer à prefeitura candidatos de partidos que tenham diretórios municipais organizados.  No caso de Juiz de Fora, o prefeito Bruno Siqueira, do PMDB, teria reduzido o número de seus concorrentes, pois aqui são raros os diretórios; em sua maioria os partidos preferem funcionar, se é que funcionam, com comissões provisórias. PT e o PSDB também têm diretórios formados.


3) Estou com o intelectual Ignácio Loyola Brandão, quando diz que o Big Brother Brasil estarrece os mais lúcidos pelo seu louvor à estupidez humana.


4) Há 20 anos, e nestas quarta-feira será o vigésimo, a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no Bairu, promove a festa de São Brás, protetor da garganta e da voz. Às 19 horas celebra-se missa para os radialistas, cantores e todos os profissionais da voz.


5) Aos que se mostram estarrecidos com os escândalos da Petrobras, recomenda-se uma reserva de espanto e indignação para quando souberem o que os governos dos últimos dez anos andaram fazendo com os fundos de pensão, hoje praticamente falidos.


6) Nenhuma festa e alguma frustração. Nesta quarta-feira o calendário municipal assinala que há exatos 30 anos começamos a falar no projeto de remoção dos trilhos ferroviários da zona urbana.

Hoje o assunto está morto, embora muito vivos e robustos os problemas de tráfego e trânsito que sempre recomendaram tal obra. Na realidade, a execução do projeto exige muito dinheiro, e as prioridades de Juiz de Fora raramente coincidem com as do governo federal.


Vale lembrar: certa vez, com sua comitiva engarrafada numa passagem de nível na zona norte, Tancredo Neves disse ao então prefeito Tarcísio Delgado que, sendo presidente, a questão seria definitivamente encaminhada. 






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