ORDEM DO DIA
1)
O ex-ministro Delfim Neto, um dos homens mais poderosos da ditadura militar, é
conselheiro privilegiado de Lula, e agora também da presidente Dilma. Foi
quem recomendou a ela que fosse pessoalmente ao Congresso levar a mensagem de abertura
do ano político. Dilma acatou.
Hoje
com grande prestígio no governo, Delfim ironiza. Antes, quando entrava no
elevador os petistas saíam...
2)
O Tribunal Superior Eleitoral estuda uma medida, da qual já se convenceu mas
hesita quanto à sua aplicabilidade: só poderiam concorrer à prefeitura
candidatos de partidos que tenham diretórios municipais organizados. No
caso de Juiz de Fora, o prefeito Bruno Siqueira, do PMDB, teria reduzido o
número de seus concorrentes, pois aqui são raros os diretórios; em sua maioria
os partidos preferem funcionar, se é que funcionam, com comissões provisórias.
PT e o PSDB também têm diretórios formados.
3)
Estou com o intelectual Ignácio Loyola Brandão, quando diz que o Big Brother
Brasil estarrece os mais lúcidos pelo seu louvor à estupidez humana.
4)
Há 20 anos, e nestas quarta-feira será o vigésimo, a paróquia do Sagrado
Coração de Jesus, no Bairu, promove a festa de São Brás, protetor da garganta e
da voz. Às 19 horas celebra-se missa para os radialistas, cantores e todos os
profissionais da voz.
5)
Aos que se mostram estarrecidos com os escândalos da Petrobras, recomenda-se
uma reserva de espanto e indignação para quando souberem o que os governos dos
últimos dez anos andaram fazendo com os fundos de pensão, hoje praticamente
falidos.
6)
Nenhuma festa e alguma frustração. Nesta quarta-feira o calendário municipal
assinala que há exatos 30 anos começamos a falar no projeto de remoção dos
trilhos ferroviários da zona urbana.
Hoje
o assunto está morto, embora muito vivos e robustos os problemas de tráfego e
trânsito que sempre recomendaram tal obra. Na realidade, a execução do projeto
exige muito dinheiro, e as prioridades de Juiz de Fora raramente coincidem com
as do governo federal.
Vale
lembrar: certa vez, com sua comitiva engarrafada numa passagem de nível na zona
norte, Tancredo Neves disse ao então prefeito Tarcísio Delgado que, sendo
presidente, a questão seria definitivamente encaminhada.
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