quinta-feira, 14 de março de 2013
Data oportuna
O dia 15 de junho seria o ideal para que o PSDB lançasse formalmente a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República, segundo o entendimento de algumas eminências do partido. O que, na verdade, é outro ponto de discordância, porque os que têm pressa acham que é preciso arregimentar logo as forças políticas de apoio; os mais calmos não querem colocar o candidato exposto ao sol e à chuva por muito tempo.
Nova fase
O prefeito Bruno e o comando do PMDB vão iniciando uma fase de maior entrosamento, devendo tornar mais frequentes as reuniões, porque o partido, dentro de pouco tempo, começa a ser chamado a se pronunciar sobre as eleições do próximo ano. Juiz de Fora será um centro de referência importante para os peemedebistas mineiros.
Quem manda
Há tempos, quando se perguntava a um raposa da política mineira sobre o partido político mais forte, seria capaz de dizer que era o PL; não o Partido Libertador, mas o “Palácio da Liberdade”, referência irônica ao poder de decisão da sede do governo, que podia vencer qualquer eleição.
Hoje, mesmo que na sua essência a questão seja a mesma, o que se diz é que quem está mandando é o PAA, que significa ”partido” de Aécio e Anastasia.
Centenário
Há cem anos nascia, no interior de São Paulo, o jurista Luiz Antônio Gama e Silva, que se tornou conhecido como ministro da Justiça do governo Costa e Silva. Defensor da ditadura, ele inspirou e redigiu o rigoroso Ato Institucional 5, que cassou muita gente e fechou o Congresso Nacional. Talvez por isso a data passe sem maiores comemorações.
Supremo lotado
Numa fase em que retoma seu prestígio, graças principalmente ao ministro Joaquim Barbosa,o Supremo Tribunal Federal não escapa da acusação de ceder à tentação do empreguismo, problema que Barbosa pode tentar remover agora, no exercício da presidência da corte, mesmo sabendo que talvez isso seja tão difícil como condenar a turma do mensalão.
Folha poderosa
O professor de direito Marco Antônio Villa fez uma pesquisa, chegando aos seguintes números: “no Supremo são quase 3.000 funcionários, entre efetivos e terceirizados. Não é improvável que, se todos comparecerem no mesmo dia ao trabalho, as instalações do STF não sejam suficientes para abrigá-los. Como são 11 ministros, a média é de 272 funcionários para cada um. E o mais o estranho: são funcionários que não estão diretamente vinculados à função precípua de julgar, como as 235 recepcionistas e os 403 seguranças, o que custa para a União uma bagatela da ordem de R$ 500 milhões ao ano”.
Novo livro
O Círculo Monárquico, que em Juiz de Fora tem expressão, poderá convidar o príncipe dom Bertrand de Orleans e Bragança a participar de uma tarde de lançamento de seu recente livro, que, pelo título, promete ser dos mais polêmicos: “Psicose ambientalista”.
“Provisório”
Na política, mais que em qualquer outro campo da atividade humana, é preciso cercar de cuidados o verdadeiro sentido da provisoriedade. Ainda agora, feitas muitas consultas em Belo Horizonte, é possível saber que a maioria dos partidos vai manter em Juiz de Fora suas comissões provisórias, desinteressados da criação de diretórios. Neste mês, em geral escolhido para a formação dos novos comandos partidários, apenas PSDB e PSB vão formar executivas em diretórios.
Na história
É preciso cautela com as coisas que são anunciadas e prometidas sob o rútulo do provisório. O golpe de Floriano seria passageiro; Getúlio intitulou-se chefe de um governo “provisório”, que acabou durando 15 anos. Quando Castello Branco assumiu, apenas para reorganizar o País e prometer eleições 12 meses depois, nada mais fez que inaugurar uma ditadura que durou 20 anos.
Inesquecível também a tragédia de 85. Sarney assumiu “por cinco dias”, apenas para esperar Tancredo Neves sair do hospital. E ficou cinco anos!
Cem prefeitos
Para um encontro, no Première Park, com o secretário de estado da Saúde, Antônio Jorge, nada menos de uma centena de prefeitos deve desembarcar hoje em Juiz de Fora. A se confirmar esse número, será um recorde. O tema central do encontro é a revisão do quadro da política sanitária em Minas.
(( publicado também na edição desta sexta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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