EXEMPLO
O
deputado federal Arnaldo Faria de Sá, desses que não têm papas na língua, chega
à conclusão de que o Brasil não terá jeito se continuar com governantes
petistas, que ele joga na conta de “gente desclassificada”, sob o comando da
presidente Dilma. Em uma entrevista na Rede Vida recomendava que o substituto
de Dilma (o deputado considera o impeachment favas contadas), faça
tal como fez Itamar Franco, que assumiu no lugar de Collor, isto é, convoque as
forças políticas e não políticas a formarem fileira em torno de um projeto de
desarmamento das paixões e a retomada da dignidade nacional.
Sobre
o destino do projeto de impeachment Arnaldo considera que ele está sancionado e
decretado pelo clamor das ruas.
DENGUE
Mesmo
com ligeiros sinais de que a onda de dengue começa a perder forças, as
autoridades recomendam que a população não quebre a guarda e se mantenha atenta
e em alerta. No caso de Juiz de Fora, onde chegamos a um índice preocupante da
incidência, vê-se que o poder público tem feito muito, mas, como disse o
secretário José Sóter Figueirôa em audiência na Câmara Municipal, é preciso ter
em mente que 80% dos riscos de dengue estão em casa, isto é, o combate ao mosquito
depende mais dos cuidados que a família deve tomar.
VIA ÚNICA
Cresce
o exército dos que consideram que a solução mais adequada para a crise política
brasileira está na convocação de eleição presidencial para outubro, juntamente
com prefeitos e vereadores, faltando convencer a presidente Dilma de que é
melhor reduzir drasticamente a duração de seu mandato a ter de continuar
vivendo no inferno em que se encontra.
A
eleição antecipada é proposta do senador Valdir Raupp, do PMDB. Ele reconhece que
é uma ideia pessoal, ainda sem lastro suficiente para prosperar.
TORMENTA
A
segunda passagem da presidente Dilma pelo governo não nega, pelo contrário de
certa forma até confirma, a maldição do segundo mandato. Os problemas que ela
tem vivido, e em muitos casos contribuído para agravá-los, podem explicar.
O
segundo mandato foi trágico para muitos. Lincoln foi assassinado. Richard Nixon
sofreu impeachment, um câncer fez o francês George Pompidou interromper o
segundo mandato, Getúlio Vargas suicidou-se, De Gaulle foi obrigado a
renunciar, depois de um plebiscito desfavorável.
Em
contradita, o caso de Lula? De forma alguma. Foi no seu segundo mandato
que se abriram as comportas do mensalão e do Lava Lato, que figuram entre as
maiores escândalos de toda a História. E querem mais?
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