quarta-feira, 3 de maio de 2017







Objetivamente


Ao mesmo tempo em que setores mais radicais do Partido dos Trabalhadores trabalham para garantir a Lula permanência e na mídia e na crista da oposição, o que lhe daria amplas possibilidades de disputar a presidência em 2018, outras áreas, não menos ativas mas de raciocínio objetivo, examinam alternativas. Não sendo possível Lula, quem seria?  A esta indagação, para a qual ainda não existe resposta, corresponde apenas um clima de expectativa, sem que os pensadores do partido desconheçam que o PT enfrenta, neste momento, o mesmo problema que atormenta o PMDB e o PSDB. Quem para sucedera Temer?,  se ele chegar ao próximo ano desgastado. Ou,  entre os tucanos, quem?, fechadas as expectativas em torno de Aécio.

Consola os petistas a certeza de que suas alternativas são tão escassas quanto à dos adversários. Mas sobrevive um outro desafio, igualmente para petistas, tucanos e peemededistas, igualados sob a mesma tormenta, levando-os a refletir:  e se a terra arrasada deixada pela Lava Jato acabar por abrir horizonte a uma candidatura nova, sem o mofo das celas da Polícia Federal, sem passagem pelos cofres generosos da Odebrecht?  Um Dória, um Ayres, um Buarque?

Os setores do PT que vêm trabalhando em silêncio para achar a luz estão certos ao considerar que o tempo é curto. É preciso correr contra o relógio.



Maçonaria


Fato inédito em Juiz de Fora que merece registro. As antigas reservas e resistências entre   greja Católica e a Maçonaria não impediram que o padre Vicente Zacaron visitasse a Loja Fidelidade Mineira e ali celebrasse missa.  Outros poucos padres em poucas cidades já haviam rompido a distância, mas não aqui.  A Fidelidade é uma das mais antigas Lojas maçônicas do Brasil e caminha para seu bicentenário. 





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