Objetivamente
Ao
mesmo tempo em que setores mais radicais do Partido dos Trabalhadores trabalham
para garantir a Lula permanência e na mídia e na crista da oposição, o que lhe
daria amplas possibilidades de disputar a presidência em 2018, outras áreas,
não menos ativas mas de raciocínio objetivo, examinam alternativas. Não sendo
possível Lula, quem seria? A esta indagação, para a qual ainda não existe
resposta, corresponde apenas um clima de expectativa, sem que os pensadores do
partido desconheçam que o PT enfrenta, neste momento, o mesmo problema que
atormenta o PMDB e o PSDB. Quem para sucedera Temer?, se ele chegar ao
próximo ano desgastado. Ou, entre os tucanos, quem?, fechadas as expectativas
em torno de Aécio.
Consola
os petistas a certeza de que suas alternativas são tão escassas quanto à dos
adversários. Mas sobrevive um outro desafio, igualmente para petistas, tucanos
e peemededistas, igualados sob a mesma tormenta, levando-os a refletir: e
se a terra arrasada deixada pela Lava Jato acabar por abrir horizonte a uma
candidatura nova, sem o mofo das celas da Polícia Federal, sem passagem pelos
cofres generosos da Odebrecht? Um Dória, um Ayres, um Buarque?
Os
setores do PT que vêm trabalhando em silêncio para achar a luz estão certos ao
considerar que o tempo é curto. É preciso correr contra o relógio.
Maçonaria
Fato
inédito em Juiz de Fora que merece registro. As antigas reservas e resistências
entre greja Católica e a Maçonaria não impediram que o padre
Vicente Zacaron visitasse a Loja Fidelidade Mineira e ali celebrasse
missa. Outros poucos padres em poucas cidades já haviam rompido a
distância, mas não aqui. A Fidelidade é uma das mais antigas Lojas
maçônicas do Brasil e caminha para seu bicentenário.
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