quinta-feira, 29 de março de 2012

PPS de casa nova

No domingo, às 10h, o PPS inaugura sua nova sede, agora na Rua Martinho Gonçalves, 231, Bairro Cerâmica. O presidente do diretório municipal, Antônio Jorge Marques, confirmou a solenidade, com a presença da deputada estadual Luzia Ferreira.
Segundo o presidente, a nova estrutura “parte do esforço coletivo dos membros do PPS em ampliar sua participação no processo democrático junto às forças de atuação popular em nosso município, fazendo justiça à sua história nas lutas sociais, sindicais, estudantis e políticas”.
Para ele, o acontecimento em seu partido coincide “com um momento de intensa magnitude para o PPS”.



Minas assume a oposição?

Não foi programado e nem antecedido de badalação na mídia o discurso que o senador Aécio Neves pronunciou quarta-feira no Congresso, denunciando o governo federal por estar relegando os grandes problemas nacionais. Veemente, condenou o governo sem conteúdo e sem metas, que desconhece grandes obras e objetivos. Pareceu que Aécio já falava como candidato à presidência.
Mas não é exatamente o que neste momento desperta a curiosidade dos políticos que ouviram o discurso do senador. O que se indaga é se, através dele, Minas está assumindo o papel de oposição ao governo Dilma; um papel que até agora vinha sendo considerado atribuição natural dos paulistas. Na verdade, os contrários se mostram distantes do cenário.


Ministros demais

Não se pode dizer que houve promessa da presidente Dilma durante a campanha, mas ficou uma insinuação sobre a necessidade de ser reduzido o número dos ministérios e secretarias de nível ministerial que servem em seu governo. Hoje são 37. Alguns totalmente inúteis ou dispensáveis, porque seus serviços podem, sem qualquer prejuízo, ser absorvidos por outras pastas. É o caso dos ministérios do Turismo e da Pesca, que até hoje não mostraram um volume de serviços capaz de justificá-los. Mas, sobretudo, o excesso de ministérios é que dilui as responsabilidades da administração federal e torna escassos os resultados.


Uma advertência

Já que estão renascendo as promessas de encaminhamento da reforma política, pessoas ligadas à presidente procuram alertá-la sobre os riscos do financiamento público das campanhas, segundo o modelo pretendido pelo PT, que resultaria na consagração do chamado caixa dois. Com o atual sistema de votação uninominal nada será possível corrigir.
Mas a verdade é que no governo atuam áreas com pontos de vista diferentes. Ainda não se sabe que lado pode estar influindo mais.


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Fora da pauta


1 - A passagem do 48º aniversário do movimento militar que derrubou o governo João Goulart, em 31 de março de 64, coincide, amanhã, com um sábado, o que limita comemorações nos quartéis e desestimula os políticos. Talvez seja bom assim, porque grandes festas poderiam atear fogo às relações entre militares da Reserva e o governo, que já andam tensas.


2 – Para não constituir surpresa: observa-se que funcionários públicos e bacharéis em direito poderão representar as duas atividades mais frequentes nas listas de candidatos a vereador. Em muitas eleições anteriores a constatação foi a mesma.


3 - Ainda sobre as listas de vereador: o eleitor não poderá alegar baixa qualidade dos candidatos para justificar o desinteresse, porque há bons nomes preparando-se para a luta. Longe de constituir maioria, e mesmo com as listas ainda incompletas, desde já é possível sentir boas presenças. A bola vai ficar com o eleitor.


4 - Competências e limites da edilidade são os principais assuntos a serem tratados no curso que a direção estadual do PSDB vai promove em Juiz de Fora na segunda quinzena de abril ou nos primeiros dias de maio.


5 - Em quase todos os partidos, e o PT não é exceção, parece predominar a tese de que não é ideal a chapa “puro sangue”, isto é, candidatos a prefeito e vice da mesma legenda. Melhor é a composição.


6 - Amigos de alberto bejani confirmam que a disposição dele é mesmo disputar a prefeitura, ainda que sub judici, e anunciaria tal disposição nos primeiros dias de maio. O que os amigos não dizem, se é que sabem, qual o discurso que esse cidadão pretende trazer ao eleitorado.

7 - Mas, sobre a candidatura do ex-prefeito, entre os políticos que a esperam, e que não acreditam em sua eleição, fica uma indagação: entrando no páreo, a quem ele prejudicaria dividindo votos ?


8 – O PMN, diz seu presidente, Isauro Calais, antecipou para as horas que se seguirem à Páscoa, a decisão sobre sua participação na disputa da prefeitura. No final do ano passado, ele próprio havia sido apresentado como pré-candidato.


9 - O que se pode esperar da política nacional e do Congresso, quando se sabe que em breve a presidência do Senado, saindo de Serney, ficará com Lobão ou Renan?


10 – Na área da Microrregião do Paraibuna, pelo que se sabe até agora, todos os prefeitos em primeiro mandato vão disputar a reeleição. Embora tenham queixas quanto ao peso da missão que carregam.


(( publicado na edição desta sexta-feira do TER NOTÍCIAS ))

Um comentário:

  1. Carlos Alberto Vilhena, de Ouro Preto.
    Desculpe o nobre articulista, mas discordo totalmente com relação ao fim da pasta do Turismo, em comparação com o Ministério da pesca, por exemplo, e outros tantos mais, inexpressivos e sem objetivos. O Turismo é uma das principais atividades economicas do mundo e, como tal, possui grande representatividade. Aqui, não poderia ser diferente. mas, realmente, é. O que precisamos é de seriedade e competência na sua condução, utilizando todo o grande potencial natural de nosso país, de nossas atrações, de nosso futebol, de nosso carnaval...enfim. Acabar com o ministério do turismo seria um grande retrocesso, a meu ver.
    Sds

    carlos Vilhena
    Ouro Preto.

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