quarta-feira, 13 de junho de 2012

Congestionamento

A semana que vai de 24 a 30 promete congestionar a rota dos políticos e candidatos, porque é o período em que cerca de dez partidos realizarão suas convenções. Ao contrário do PMDB, que preferiu chamar os convencionais logo no primeiro dia permitido pela legislação eleitoral, os demais acham conveniente esperar para ver o que os maiores pretendem fazer. Mas, como esperteza demais é perigoso, correm o risco de não mais encontrar espaço suficiente nas coligações para a eleição proporcional
Mea culpa
Na celebração das missas de domingo, a Primeira Leitura lembrava o caso do pecado original de Adão e Eva. Interpelado por Deus sobre a desobediência simbolizada pela maçã, o primeiro varão responsabilizou Eva, que, por sua vez, jogou a culpa sobre a serpente. Esta, não tendo a quem despachar o pecado, rala a barriga até hoje. Na homilia da missa que presidiu na capela do Colégio Santos Anjos, padre Vicente Zacaron aproveitou para atualizar o drama das culpas pelo mal que os políticos praticam: a primeira culpa é do eleitor, que não se vexa de votar em corruptos.
Consumismo
Do site do deputado Marcus Pestana sobre a avalancha de carros que estão sufocando as ruas das grandes cidades: “Exemplo da insustentabilidade do crescimento somente ancorado no consumo e no crédito é o atual cenário da mobilidade urbana nas maiores cidades. De que adianta financiar e ampliar as vendas de carros e subsidiar gasolina e álcool, se a taxa de investimento ridícula e a insegurança para consolidar parcerias com o setor privado levam à inexistência de recursos para levar à frente soluções de transporte metroviário, anéis rodoviários, intervenções profundas no sistema urbano. Uma coisa é certa: o sinal amarelo acendeu. Medidas pontuais e tímidas não são suficientes. É preciso coragem e ousadia”.
Exclusão
Em breve entrevista ao jornal “O Tempo”, o ex-prefeito Tarcísio Delgado acusou o diretório municipal de ter excluído seu grupo das decisões da convenção de domingo passado, “embora a grande maioria dos que estão no partido foi colocada por nós, e agora fomos impedidos de participar”. Tarcísio disse que esperava um acordo democrático nessa convenção, que deu 48 votos a seu adversário, Bruno Siqueira, ficando apenas dois votos em branco.
Para o fim
Os partidos que vão se aliar ao PMDB na eleição majoritária, estão sendo mantidos em sigilo. É como prefere o candidato a prefeito Bruno Siqueira. É o que também o leva a deixar para o fim, tanto quanto possível, a escolha do vice de sua chapa. (( publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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