120 ANOS DA BIBLIOTECA
Este
20 de maio marca os 120 anos da criação da Biblioteca Municipal, que hoje tem o
nome do poeta Murilo Mendes, dado pelo prefeito Mello Reis por sugestão de um
representante da imprensa local. Em 1896 foi oficialmente criada e, no ano
seguinte, instalada em solenidade presidida pelo Agente Executivo, João Penido.
A criação foi resultado da Resolução 369, em cumprimento a um projeto do
vereador Fonseca Hermes.
Seu
primeiro livro adquirido, por sugestão do vereador, foi o Dicionário Histórico
e Geográfico Brasileiro. O jornalista Heitor Guimarães logo assumiu a tarefa de
organizar o acervo, e meses depois já contava com 800 volumes, dos quais 280
doados pelos intelectuais da cidade. Em 1925 a Biblioteca passou a funcionar no
antigo pavilhão que havia no centro do Parque Halfeld, já então com 2.800
volumes, um acervo que agora é 20 vezes maior. A Murilo Mendes, hoje no seu
espaço definitivo no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, é administrada pela
Funalfa.
QUE GOLPE?
O
pedido do Supremo Tribunal Federal à presidente afastada Dilma Rousseff para
que informe à Corte, concreta e objetivamente, o que a leva a denunciar ter
sido vítima de um golpe, é um pedido que pode ou não ser atendido. A decisão do
STF resulta de ação proposta por deputados que tencionam processá-la por
calúnia e difamação. Mas não está obrigada a falar sobre isso aos ministros.
O
problema mais constrangedor para ela é que, se calar, estará admitindo que essa
história de golpe é uma fantasia que seu governo inventou na tentativa de
evitar o impeachment. Mas se a toda hora ela continua falando nisso, com apoio
dos amigos bolivarianos da Venezuela, é razoável supor que tem provas
contundentes. O silêncio seria comprometedor.
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