segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Deputado transfere título eleitoral para JF

O deputado estadual Carlos Henrique, do PRB, disse, no fim de semana, que decidiu transferir seu título eleitoral de Belo Horizonte para Juiz de Fora, dedicar suas atividades políticas à cidade e se integrar totalmente às questões que mais interessam à população. Como sinal de sua disposição, afirma que o passo inicial a seguir é mudar de domicílio eleitoral. Mas ele não é um desconhecido do eleitorado local, pois em 2010 elegeu-se ajudado por 4.500 votos juiz-foranos.
Henrique informa que também pesou em sua decisão “a possibilidade de o deputado Bruno Siqueira ser eleito prefeito proximamente, o que deixaria Juiz de Fora sem um representante na Assembleia”.
Na capital do estado ele tem atuado na adoção de medidas que ampliam os direitos e a defesa dos pedestres no trânsito, e acha que, considerado o crescimento urbano local, esta deve ser também uma preocupação nossa.
“Penso que há questões que não podem escapar à atenção de um parlamentar da cidade, e eu citaria entre elas a duplicação da BR-040”, concluiu.




PT- PMDB: uma
aliança para 2014

A próxima chegada do senador Clésio Andrade ao PMDB, o que deve ocorrer logo após o carnaval, está sendo indicada como fator capaz de robustecer o projeto aliancista da facção do partido que considera conveniente a aproximação com o PT, e com essa união construir uma base política sólida na disputa da sucessão do governador Antônio Anastasia.
Mas, por que a influência de Clésio? Porque ele seria o nome peemedebista mais credenciado para figurar como vice na chapa de Fernando Pimentel, este a opção indiscutível do PT para entrar na luta com os tucanos.
Para estimular essa aliança, que ainda não saiu do terreno das viabilidades, mas pode ser tratada objetivamente logo após a eleição dos prefeitos mineiros, deverão influir as relações que os dois partidos têm conseguido manter no governo federal.


Nossas pontes
que se foram

Já se falou sobre o estado em que se encontram as estradas de Minas, como dolorosa consequência das chuvas de janeiro. Tem-se como certo que as estradas constituem a primeira preocupação na longa escala de reconstrução, mas terão de dividir prioridades com as pontes, se tomarmos como reais os números que compõem o relatório de danos que chegou a Brasília no fim de semana. Os dados desanimam: 544 pontes estão parcialmente destruídas; outras 790 terão de receber algum tipo de reparo.
O recado de Minas ao governo deixou, como previsão inicial, que estamos precisando de R$ 1 bilhão. Agora, o desafio: para serem liberados recursos tão altos, as bancadas mineiras no Senado e na Câmara têm de jogar pesado, falar alto. Se não for assim, as pontes continuarão caídas.


Os mineiros
sem chance

Na semana passada, já armada a degola do ministro das Cidades, Mário Negromonte, a presidente Dilma retornou de seu périplo latino com a caneta preparada para nomear o substituto, sem que lhe fosse dada chance de dispor de alternativas, porque a cadeira, antes de ser do governo, é do PP, um partido em que Minas apita pouco; quase nada. Um dos nomes apresentados era o deputado mineiro Márcio Reinaldo, economista, com a credencial de ser um bom analista de orçamento. Mas ele nunca figurou como favorito na disputa com o paraibano Agnaldo Ribeiro, que vai assumir nesta segunda-feira, carregando dois processos de corrupção e os elogios de Paulo Maluf.
Reinaldo seria a oportunidade de o estado ampliar sua participação no ministério, onde apenas um mineiro, Fernando Pimentel, continuará com assento.



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De Memória

São Firmino sumiu

A Barragem de Chapéu D'Uvas, que foi criada para controlar as cheias do Rio Paraibuna e garantir o abastecimento de água a Juiz de Fora, começou a ser projetada em 1947. Dez anos depois, Juscelino iniciou as obras, que Itamar concluiria em 1992. Ao subir quase 30 metros, o que começou em meados da década de 80, elas custariam o afogamento de duas localidades, São Firmino e Dores do Paraibuna, onde viviam cerca de mil pessoas, custosamente transferidas para lugares não muito distantes, onde continuaram cuidando do leite e do milho.
Mas os moradores passaram meio século não acreditando nessa enchente planejada. O nome São Firmino foi devido ao homem mais antigo do lugar, o fazendeiro Firmino Cerqueira, que morreu não acreditando. “Esse negócio de barragem é conversa fiada da gente de Juiz de Fora”. Mas a água veio mesmo e a barragem virou realidade.

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(( estas e outras notícias nesta segunda-feira do TER NOTÍCIAS ))

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