segunda-feira, 28 de março de 2016






História


Há dias, coincidindo com a visita do vice-governador Antônio Andrade, o PMDB inaugurou em sua sede a galeria dos prefeitos que a legenda elegeu em seu meio século de atuação política em Juiz de Fora. Uma história que começou em 1966 com o MDB. A partir daí foram eleitos e exerceram o cargo Itamar Franco, Saulo Moreira, Agostinho Pestana, Tarcísio Delgado e Bruno Siqueira. Acresce o fato de ter um representante seu, Tarcísio, ocupado a liderança da bancada na Câmara dos Deputados num dos momentos mais sensíveis do debate político.

Tudo isto já foi dito. Não é novidade. O que vale lembrar é que, com mais de 50 anos comandando a administração municipal, o partido precisa ter sua história gravada em livro. Antes que partam alguns que testemunharam.

 


Aliança


Com as mudanças que acabam de ocorrer na órbita partidária, a começar pelo novo perfil das bancadas na Câmara Municipal, é chegado o momento de traçar a linha das alianças que vão ajudar o prefeito Bruno Siqueira na campanha da reeleição. Fatos novos podem ocorrer até as convenções e durante elas. Mas, observada a posição adotada pelos vereadores, parece certo que o prefeito terá como manter uma aliança majoritária.



São Tomé


A direção nacional do PMDB faz as contas, avalia os votos, mede as pressões  e chega à conclusão de que tem número suficiente no diretório nacional para anunciar, amanhã, seu desenlace com o governo Dilma. Fato que seria suficiente para comprometer de vez a governabilidade do PT e o comando da presidente Dilma.

Os cálculos para o desembarque estão corretos. Mas não totalmente seguros, porque o partido tem uma tradição de boa convivência com o poder. Muitos preferem reeditar o São Tomé do cenário da Semana Santa. Só acreditam quando colocarem o dedo no fato consumado.



Contudo....


O clima no governo é de desânimo. Contabilizam-se os efeitos da retirada do poderoso aliado e a cascata de adeus que pode acontecer logo depois. Reina desânimo misturado com preocupação, provocando aquela habitual sonolência de fim de governo, como diria o ex-ministro Ibrahim Abi-Ackel.






Nenhum comentário:

Postar um comentário