SEM PARAR
Não apenas a gravidade dos
acontecimentos políticos, mas também a velocidade com que vêm se precipitando,
e o amplo envolvimento dos três Poderes confirmam o que já se disse: esta é uma
crise que não tem volta. Só lhe cabe assumir os inevitáveis desdobramentos para
ver quem haverá de se salvar; se é que sobrará alguém dessa tempestade.
Contrariamente ao que nos
acostumamos a ver nas antigas crises condenadas ao perpétuo segredo do debaixo
dos tapetes, desta vez não há como esconder, até porque a crise resvalou para
um desafio comum do qual não escapam presidente, ex-presidente, ministros,
Ministério Público, juízes e tribunais. Todos na grande enxurrada desde março
tempestuoso.
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