segunda-feira, 14 de março de 2016






RECORDISTA


Quaisquer que sejam os cálculos elaborados pelos organizadores e pela polícia, que sempre divergem muito, a manifestação anti-Dilma de domingo bateu o recorde quanto à participação popular. Numa avaliação média, sem compromisso com otimistas ou pessimistas, desde a praça de São Mateus até o parque Halfeld desfilaram cerca de 20 mil pessoas, o que significa que no seu diário a cidade registrou um novo recorde sobre manifestações históricas.

A multidão foi duas e meia vezes a do enterro do padre Wilson Vale da Costa em 23 de abril de 1965, que ficou celebre e  confirmou o grande prestígio daquele sacerdote. Além disso, pode-se informar com segurança: relevado o fato de que a cidade tinha população muito menor em outras épocas, o desfie de domingo desbancou, quanto ao volume de participantes, o grande comício de Getúlio Vargas em 1945 no Largo do Riachuelo e a concentração do Brigadeiro Eduardo Gomes em 1950 na Praça da Estação.

As expectativas agora se voltam para o PT, que também vai às ruas no dia 18, mas com a missão de defender a presidente Dilma e seu antecessor. Os petistas sempre foram considerados, com justiça, exímios organizadores de militâncias e manifestações públicas, e certamente não vão querer deixar por menos.



SONDAGENS


Houve época, não distante, em que se falou sobre a possibilidade de PT e PMDB se entenderem e se acertarem em torno do projeto de reeleição do prefeito Bruno Siqueira, o que se baseava principalmente nas boas relações da deputada Margarida Salomão com o prefeito, e o exemplo que vem de duas instâncias superiores: PMDB e PT gozam de convivência harmoniosa nos planos estadual e federal. Por que não no plano municipal?  

Agora as sondagens estão deslocadas para um projeto bem diferente. O PSDB avalia a possibilidade de se ajustar com Bruno, depois de considerar que não vê como entrar na campanha com candidato próprio.



MINAS MILIONÁRIA


O governo Pimentel se debate com imensas dificuldades de caixa. Já propôs parcelamento e escalas diferenciadas nos vencimentos dos servidores. Ameaçou entrar com medidas restritivas nos soldos dos militares, e não esconde a escassez de verbas para obras.

Fica aberta, portanto, a temporada de sugestões para quem tem obrigação de desapertar o cinto do governador. Não falta quem sugira uma ação agressiva contra infratores do trânsito, isto é, “sentar a caneta” em cima de quem não dá obediências à lei. Por exemplo: Minas sairia de suas aperturas se multasse com total rigor quem dirige e ao mesmo tempo faz uso do celular. Arrecadaria diariamente grandes fortunas.







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