sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Consultor

Não tendo sido reeleito, embora mais votado que nove que estarão assumindo em fevereiro, graças à proporcionalidade, o deputado Marcus Pestana não voltará a ser professor de Economia na Universidade Federal. Seu projeto é criar, sem sair de Brasília, uma empresa de consultoria política e empresarial.


Para novela 

Nosso livro ”À Margem do Paraibuna”, que acaba de ser lançado, versando, basicamente sobre temas do passado de Juiz de Fora, já se tornou assunto da crítica. Uma especial referência ao capítulo “A multifacetada etnia dos italianos”. Revelou-se tamanha garra dessa colônia na cidade, que, para alguns, mereceria documentário televisivo.
O livro está à venda nas bancas de jornais e livrarias.

Ânimo

Para compensar, ainda que apenas em parte, as dificuldades financeiras enfrentadas pela administração do prefeito Antônio Almas, os correligionários tucanos aplaudiram o convite ao ex-prefeito Custódio Mattos para assumir a Secretaria de Governo de Romeu Zema. Acham que o partido tem aí um espaço para respirar.

Generalização 

Em seu editorial de quarta-feira, dia 26, o “Jornal do Brasil” condenou, por ser injusto, o ato de se considerar imprestáveis todos os políticos, tal como vem acontecendo. E explicou, em determinado trecho:
“ Passado o ano em revista, com a natural e preferencial preocupação de identificar o que andou errado, e nesse passo pouca atenção se dedica ao que caminhou bem – nem tudo era tragédia e lágrima – o que mais frequentemente se observou foi a condenação da classe política. Um sentimento coletivo cuidou de enviar ao patíbulo todos os seus agentes e representantes, sem distinção, tenham ou não engordado as algibeiras com o dinheiro das propinas e dos contratos obscuros da Petrobras. No conceito popular, notadamente nos dias que antecederam o processo eleitoral, o agente político ficou como sendo originalmente membro de uma categoria suspeita. Eis o que se precisava para a condenação sumária. Assim, foi possível assistir, neste ano, a uma condenação sumária e coletiva. Político não presta, eis a sentença que dispensa ponderações”.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Bons tratos

O fato de ter sugerido um nome para compor o secretariado, e sendo atendido, parece deixar o prefeito Antônio Almas em posição privilegiada para levar os problemas da cidade ao governo Zema, que começa em janeiro. Esses problemas – quase todos - resultam do descaso do estado em manter em dia seus compromissos com as obrigações municipais.


Novos rumos

O diretório municipal do MDB espera que sejam concluídas as negociações para a eleição do novo presidente da Câmara, a fim de retomar conversas sobre o futuro do partido em Juiz de Fora, depois de ter o domínio da prefeitura por seis anos. São boas as relações com o prefeito Almas e com os tucanos de modo geral, mas alguma coisa muda.



Abono da corrupção”

Com este título, o ”Jornal do Brasil” publica hoje, em editorial:

Em distantes pontos do país, não apenas em capitais e cidades médias, consta, como fato desagradável, que muitas empresas e principalmente prefeituras, estão impossibilitadas de liberar as folhas do décimo terceiro salário, sendo que em Minas a polícia ameaça greve, se não receber no prazo legal. Esse mesmo risco é objeto de temores em outros estados, todos ombreados na mesma linha de dificuldades financeiras. Há casos em que tal indigência chega neste mês para se juntar à inadimplência que vinha de novembro. Mais desagradável ainda saber de casos, não tão raros, em que o benefício natalino do ano passado foi para as calendas.

O que justifica lembrar tal situação, além do lamentável transtorno causado a trabalhadores e funcionários, é o terrível contraste, um capricho da crise financeira moral que se hospeda no Brasil nos últimos tempos: ao tempo em que faltam recursos para empresários e prefeitos honrarem o compromisso de fim de ano, dirigentes de órgãos públicos estaduais e federais não se vexam de colocar seus poderes a serviço da corrupção e dos interesses pessoais. As dificuldades que correm o país em todas as direções, e disso o Rio de Janeiro não escapa, permitem lembrar o que recentemente foi descoberto pela Polícia Federal em relação ao governador Pezão. Com ele e para ele a desfaçatez ultrapassou os próprios limites, pois, além de um alto salário mensal pago pelas fontes corruptoras, recebia décimo terceiro e bônus anuais...”


Centenário 

A Funalfa abre, amanhã, às 18 horas, em sua sede, no Parque Halfeld, uma exposição de fotos, documentos e telas retratando seu prédio, para comemorar a passagem dos 100 anos de sua construção, o velho Paço Municipal (foto). Obra do agente executivo José Procópio Teixeira, em 1918, ele é uma das principais referências históricas e arquitetônicas de Juiz de Fora.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Alívio

O prefeito Antônio Almas, como se percebe nas solenidades públicas que preside, tem pronunciado discursos menos retraídos, o que parece indicar que está superando as dificuldades financeiras do município. Em torno dele percebe-se um clima mais otimista.
Paralelamente, ampliam-se as expectativas sobre a prometida reforma na estrutura administrativa.


Livro

À Margem do Paraibuna” é o livro que acabamos de lançar, contendo palestras, matérias jornalísticas e estudos sobre alguns aspectos da história de Juiz de Fora. Aos que o adquirirem espero que tenham uma leitura agradável.

Guarda 

José Figueirôa, que deixou aSecretaria de Governo, ocupa agora a Segurança, tendo entre suasatribuições administrar a Guarda Municipal. Chega com vários planos para tentar melhorar as condições de vida dos pedestres no centro da cidade, onde os espaços são cada dia menores, ocupados por um comércio que já foi ambulante, e agora é fixo.

Na tela

Amontoam-se críticas à qualidade da programação das emissoras de televisão. O domingo, salvo raras exceções, é algo doloroso. Metade dos canais é com gente ensinando a fazer comida; outra metade são pastores oferecendo milagres por atacado ou a granel. Enfim, se uma TV é a cabo, a outra acabou.


Diz o JB

Tomo parte do texto do editorial de ontem do Jornal do Brasil, intitulado “Ditadura de prioridades”; 

A todo governo que se vê frente a escassos recursos financeiros, e esta é a realidade a que quase todos estão condenados, o destino é implacável ao impor o regime das prioridades; estas, mesmo assim, sujeitas ao rigor de uma escala de urgências e emergências. Estaria o mandato do presidente Bolsonaro a salvo desse destino? Certamente que não, por exigência da situação financeira dos cofres da União, onde o dinheiro, que já era pouco, menos ainda ficou com a devastadora marcha da corrupção pantagruélica. Terá ele, portanto, que jogar na peneira os serviços e obras, iniciados ou apenas projetados, para que sobrevivam apenas as necessidades imediatas. Selecionar e escolher. Governar é optar, como definiu o primeiro-ministro Mendés-France, uma das expressões políticas do século passado”.