quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017






Moro no carnaval


“Moro  num  país tropical” é o tema com que o tradicional 'Bloco do Beco' (45 anos) vai se apresentar nesta sexta-feira da programação do carnaval de Juiz de Fora. É mais uma sátira carnavalesca da antiga agremiação liderada pelo talentoso compositor Armando Aguiar (Mamão).

A ilustração estampada na camiseta do bloco traz as caricaturas dos políticos, de vários partidos 'aflitos' com a "Operação Lava Jato", e também a imagem caricaturada do juiz Sérgio Moro.

Alguns foliões tradicionais do bloco discordam ideologicamente desse enredo, que estaria 'homenageando' o juiz federal paranaense. Portanto, as palavras homônimas  moro da música do conhecido cantor Jorge Ben, e o sobrenome do juiz Moro causam confusão, além da gramática.

Transcrição da letra do samba:

Enredo: "Moro" num País Tropical
Samba de Mamão, Carioca e Toinho Gomes

Oh, Meu Senhor!!
Demorou, mas o bicho pegou!
A coisa tá ficando feia:
Tá sobrando bandido
E tá faltando cadeia.

Lá em Bangu não cabe mais ninguém
A Lava-Jato está correndo perigo
Tem vagabundo se dando muito bem
E o Cabral se diz arrependido
O Supremo virou briga de cachorro
Até parece Tribunal do Morro
Espero que Deus nos acuda
Estão querendo mandar o Sergio Moro prá Papuda

Lá, lá, laiá .... que legal!
"Moro" no País Tropical




Aniversário


Tudo indicando que o presidente Michel Temer vai chegar ao primeiro aniversário de seu governo comemorando a economia em ascensão, mas amargando dores de cabeça na política. Neste ponto há que se debitar uma cota de culpas no PMDB e no PSDB, pois sua volúpia por cargos e posições influentes  leva Temer a dar cadeiras no Ministério a pessoas que se sabe, de antemão ,  têm  contas a prestar à Polícia Federal e  à Justiça.






terça-feira, 21 de fevereiro de 2017






LOUCURA PERIGOSA


Assustados com as atitudes de Donald Trump nos primeiros 100 dias de sua gestão como presidente dos Estados Unidos, embora ele nada faça que não tenha sido prometido na campanha eleitoral, um grupo de psiquiatras americanos está publicando artigo com base científica em que o condenam, alegando que já revela temperamento perigoso para os interesses do país. De um momento para outro, afirmam, ainda que desautorizados pela entidade médica a que se filiam, que Trump mostra, pela via de atitudes inadequadas, que lhe faltam as condições para gerir os interesses do Executivo.  Lembram que é dever profissional de médicos advertir a nação e o mundo, e por isso não dão importância ao argumento de alguns de que o presidente apenas está jogando para a sua plateia, em breve cairá no campo da realidade. Ou, então, pode ser que promete o pior das coisas para depois amenizar os efeitos do que realmente pretende cumprir.  Pode ser.

Mas o que preocupa é que nos sinais desses primeiros dias Trump não se despe de um sintoma denunciador. É o temperamento do governante que acha que pode mudar o mundo com a rapidez de suas ansiedades pessoais; certa intolerância com os diferentes; restrições abusivas às raças, aos credos e também ao gênero. Muitas vezes odeia as mulheres, simulando interesse sexual em relação a elas.

Seja como for, o presidente americano se vê em apuros com a comunidade internacional e com a Justiça de seu próprio país. Mais que o bastante para quem está começando. 

Há um grande temor em relação aos estadistas que beiram a loucura. Não é de hoje. Luiz II, da Boêmia, passou para a História como “O Louco”, epíteto do qual não escaparam Dona Maria, de Portugal, e Joana, da Espanha. Pautavam-se pela imprevisibilidade de seu temperamento.

Ninguém mais louco que Adolph Hitler (1889-1945). E foi com sua loucura que arrastou o mundo para a tragédia da Segunda Guerra, de nada tendo adiantado Washington contratar, em 1943, o psiquiatra Walter Lange para traçar o perfil psicótico do diretor alemão. Estava tudo confirmado no laudo.  
   
Nesse e em muitos outros casos o grande risco está no momento que o estadista destemperado sente o fracasso atormentar seus planos. Steve Pieczenik, assessor para assuntos internacionais de quatro presidentes americanos, diz que o perigo maior é que esses fracassados se tornam clinicamente deprimidos; e aí são capazes de tudo. Não se reconhecem como loucos, mas acham que são loucos todos os são  adversários. Não é diferente o modo como Trump tem visto a imprensa, os juízes, os muçulmanos.

O Brasil já passou pelo risco da imprevisibilidade dos presidentes, de  temperamentos descontrolados? Certamente que sim. Na década de 60 do século passado Jânio Quadros não venceu a paranóia de ver-se dono de todos os poderes. Renunciou. Antes, Getúlio, analisado sob a ótica das patologias, era um ciclotímico, e o perigo estava na alternância de seus bons e maus humores. Suicidou-se. Collor, psicologicamente definido como perverso, demonstrava estar acima de tudo e das regras. Impedido.  

Esses defeitos, que ainda hoje se espalham pelos gabinetes presidenciais do mundo, podem se tornar mais graves e incontroláveis quando os dirigentes não suportam as contestações e seus poderes pessoais. Olho em Trump.







segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017





Perpetuidade


Em cada eleição para a presidência do Senado consolida-se o corporativismo das bancadas nortista e nordestina. Agem e articulam de tal maneira, que é sempre um de seus integrantes a tomar a cadeira do alto comando, o que significa também comandar o Congresso Nacional. A bola da vez está com o cearense Eunício Oliveira, sucessor de outro nordestino, Renan Calheiros, que deixou a função presidencial carregando nas costas 12 acusações de corrupção e tráfico de influência, deméritos não raros entre eles. Desde 1964, com breves exceções, como o paulista Moura Andrade, o Senado registra essa alternância regioanalista, sem que contra ela reajam as bancadas de outros estados, compensados com cadeiras menos importantes na Mesa.

Os estados daquelas regiões são menores, de reduzida expressão social e econômica, mas quando de trata de salvar a pele de seus representados aglutinam-se com singular eficiência e ganham.


2- O melhor do horário de verão, que terminou ao primeiro minuto de domingo, é quando acaba. Os desencontros de atividades entre as regiões que o adotam e as que dele não tomam conhecimento estão entre os prejuízos contabilizados. Fora o descontrole do relógio biológico, do qual são vítimas milhares de pessoas. O governo jamais conseguiu explicar resultados reais na  economia no consumo energético.



3 - O prefeito de São Paulo, João Dória Filho, explica como conseguiu que os hospitais da rede privada atendessem, em um mês, a 160 mil pacientes que esperavam na fila para exames médicos. Simples: contratou, com valores definidos pelo SUS, o atendimento nas horas ociosas da rede, o que foi bom para os hospitais e bom para os pacientes, alguns esperando quatro, cinco, seis meses. Diz ele que ainda neste semestre acaba com o resto da fila, onde ainda estão 200 mil. 




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017




Pesquisa


A pesquisa CNT/MDA revela que Lula tem hoje o apoio significativo de uma parcela do eleitorado brasileiro. É uma constatação a força do 'lulismo' na política nacional. Mas, no horizonte já aparece com boa expressividade a intenção de voto do deputado Jair Bolsonaro, que se situa à direita do nosso espectro político.

Pode se notar que ele empata com Marina Silva, que já concorreu duas vezes à presidência da República, recentemente. Outro dado a ser observado é o declínio da intenção de voto no senador Aécio Neves, que quase foi eleito na última disputa presidencial.

Os analistas dizem sempre que pesquisa eleitoral é como uma fotografia do M$omento, e muda dependendo da conjuntura. Entretanto, quem é do meio político não desconsidera os dados que as pesquisas vão revelando. Os políticos até dizem (como é de costume) que a campanha eleitoral define o voto do eleitor, mas ficam atentos à tendência da opinião pública.



Obra


Comenta-se que a primeira grande obra da nova gestão do prefeito Bruno Siqueira tem o destino de aliviar o centro urbano de um de seus principais gargalos: o tráfego na Benjamin Constant no cruzamento com a Francisco Bernardino. Será um viaduto, que deve estar começando em abril.



Carnaval


Ainda sem modelo que possa ser considerado definitivo, o desfile das escolas de samba começa hoje, utilizando uma área do velho parque de exposições do Jóquei Clube. Se a experiência der certo, nosso carnaval já ganha aplausos por não criar grandes problemas par o tráfego no  centro.

Mas a grande festa popular deste ano começa de luto. Morreu na semana passada a grande Marisa Leonel, que em desfiles passados trazia para a rua e para as escolas belíssimas fantasias.





domingo, 12 de fevereiro de 2017





Sobre a semana 

1)  Se a participação no Ministério do presidente Temer depender de o convidado estar ou não sob a mira da Lava-Jato o governo acabará refém, sem opções, porque o Ministério é sempre formado por nomes indicados pelos partidos da base. Sendo da base, os propostos só raramente não tiveram envolvimento com tráfico de influência, troca de favores e propinas. O recente caso Moreira Franco trouxe uma novidade esquisita: ele pode ser ministro, mas sem foro privilegiado.


2) Os juízes de primeira instância que recebem recursos contra indicação de novos ministros e diretores de altos cargos e lhes dão provimento, aceitando os argumentos apresentados, sabem que num recurso superior sua decisão vai para o chão. Mas, seja como for, gozam de algumas horas de fama e holofotes generosos.


3) O prefeito Bruno Siqueira reuniu secretários e assessores diretos, num encontro realizado no CEU de Benfica, e apresentou as bases de uma nova política de desenvolvimento municipal baseada na compatibilização de estratégias e aplicação dos parcos recursos financeiros da prefeitura previstos para este ano. Segundo determinou, é preciso o esforço conjunto de ações que produzam o que a população reclama, ainda que seja curto o dinheiro.


4) Este domingo marca a passagem do centenário de fundação do Asilo Santa Helena, obra que José Procópio Teixeira e Quine de Andrade implantaram no bairro Poço Rico. O abrigo nunca deixou de receber os necessitados, quase sempre em completo abandono. Não existia a Previdência e muitas as famílias, tão como hoje, têm o velho como estorvo a ser afastado.





terça-feira, 7 de fevereiro de 2017






Risco do caos


Problemas sociais acumulados e os temores no campo das instituições estão a exigir,hoje  mais do que nunca, a produção de uma reforma política corajosa, tarefa que cabe, em primeiro lugar, ao Congresso Nacional; mas ajudaria muito se contasse com a força do presidente Michel Temer. Nos últimos dias ouvem-se, nesse sentido, vozes sensatas de gente realmente preocupada. Na noite de segunda-feira, entrevistado na TV Câmara, o deputado tucano Marcus Pestana foi além. Ele previu nossa entrada num clima político caótico se nos próximos meses não se fizer essa reforma, a mais prometida e nunca realizada. Pestana vai além, e acha que a situação pode se tornar insustentável já dentro de seis meses.

Um dos itens da reforma, que precisa ser cumprido integralmente, doa em quem doer,é a cláusula de  barreira, sem a prometida contemporização da chamada federação de partidos, porque com essa válvula de escape continuarão, com outro rótulo, as mesmas distorções, entre ela o acesso aos fundos partidários e os conchavos hoje patrocinados pela eleição proporcional que autoriza o escândalo de eleger quem o eleitor não quer.

Esse grave defeito leva a constatar que hoje a Câmara dos Deputados abriga 27 partidos. Muitos deles estão lá apenas porque pegaram carona em alianças construídas em cima de interesses nada ortodoxos.

A barreira tem de ser rigorosa e sem condescendências. Como na Alemanha: partido que não atingir 5% não tem voz, nem voto, nem cadeira no parlamento.




Efeito cascata  


Essa grave insegurança pública que atingiu o Espírito Santo, produzindo um clima de guerra civil e execuções em série, precisa servir de advertência aos governos federal e estaduais, não apenas por causa fato localizado, mas também por expor que o Brasil sinaliza para um estado nacional do crime instituído. O País está sob um banho de sangue, que começou com as tragédias no sistema penitenciário do Norte, passam pelo Rio e São Paulo, saltaram para o Rio Grande e Santa Catarina, e agora desembarcam no estado capixaba. Efeito cascata, que prospera graças ao desaparelhamento das polícias, os escassos contingentes e a corrupção que deles tomou conta.

Forçado a tomar providência, o governo federal lança mão das tropas militares, que não podem e nem devem ficar longamente à disposição das crises urbanas, até porque não são treinadas para tal missão.

Há alguns caminhos, já muitas vezes discutidos, mas sem jamais perderem oportunidade. Um deles é um severo controle da carceragem, que em quase todo o País tornou-se conivente ou associada ao crime. Não menos discutido seria o controle de nossas vastas fronteiras, permanentemente abertas ao tráfico de armas e drogas. Mas, acima de tudo, precisamos de leis mais severas e menos tolerantes com o crime e seus agentes. É preciso acabar com a festa da impunidade, que no dia seguinte ao crime liberta o bandido para que ele continue na rua matando e roubando. 








domingo, 5 de fevereiro de 2017






Recordista


Nas duas primeiras semanas na presidência dos Estados Unidos, Donald Trump já produziu mais problemas para a chancelaria que qualquer de seus antecessores em tempo de paz. Começou brigando com o México, passou pela Austrália e Irã, além de mandar recado para a Coreia do Norte, que ele promete eliminar do mapa se houver necessidade de represália. Trump Já tem problemas com a oposição inglesa, e é visto com reservas pelos alemães e franceses. Pelo visto, considerada tão agitada estreia, o pessoal do Departamento de Estado vai passar todo o tempo jogando águas frias e panos quentes nas iniciativas presidenciais.


Volver


O presidente MIchel Temer, quando assumiu, carregava a esperança de uma drástica redução no número de ministérios, muitos deles sedes de históricas ociosidades. Mas agora, reconsidera aquele objetivo inicial e cria ministérios cujas funções podiam perfeitamente se abrigar em secretarias especiais. Percebe-se que Temer continua, pela via da criação de cargos, acomodando as insaciáveis postulações políticas dos aliados.


Tucanagem


O PSDB não está brincando em serviço. Vai tomando posições importantes no governo federal, e, parece, já provocando preocupações no PMDB, partido do presidente Temer. Mas é um fenômeno que não tem sido visto apenas em Brasília. Igual avanço se percebe em vários estados e municípios administrados por peemedebistas.


Os culpados


Quando o Ministério da Justiça (agora também da Segurança Pública) relaciona, sob perplexidade geral, as coisas que são recolhidas nas celas do sistema penitenciário, também indica, com clareza cristalina, que os grandes culpados são os agentes penitenciários e carcereiros, que fazem vistas grossas para a tolerância criminosa. E para tanto são subornados.  Não fosse isso, não fosse o concluiu desses maus funcionários, como se explicaria a presença nas celas de fogões, geladeiras e televisores? Se é possível entrar tudo isso, quando mais armas e drogas. 



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017





 Velha corrupção


Nestes tempos de corrupção escancarada vale a releitura de "A Coroa, A Cruz e a Espada", onde Eduardo Bueno nos conta os primeiros tempos dos portugueses em Salvador, um cenário de grande escândalos dos quais nem os jesuítas conseguiram escapar, ainda que condenassem os desvarios de seus patrícios e  dos gentios.

Lê-se que a construção da capital baiana, quando o Brasil tinha apenas meio século, custou certa de 400 milhões de reais, um terço do tesouro da Coroa. Onde foi parar tanto dinheiro? Ora, boa parte a corrupção comeu, principalmente pelos poderosos, os dois homens mais influentes logo abaixo de Tomé de Souza: o provedor Antônio Cardoso de Barros e o ouvidor-geral Pedro Borges.

Mas, por que revirar essas velhas cinzas, se desvio de verbas e propinas são artigos tão fartos em nossos dias? A razão reside numa fácil constatação: ao contrário dos bandidos da atualidade, os antigos não abriam mão de uma certa dose de compostura. Eis a diferença. Roubavam, mas discretamente, nunca deixando sinais de sua perversão. Em geral roubavam apenas o suficiente para uma vida confortável ou, quando muito, para construir a poupança para o dia em que pudessem rever Portugal.

Nos nossos dias não há medidas no assalto aos cofres públicos. Assalta-se
delirantemente, e só por isso é possível compreender um Sérgio Cabral comprando R$ 125 mil em ternos italianos ou guardando R$ 12 milhões em diamante num saco plástico, fora os milhões escondidos no Exterior. Mesmo em passado mais recente, sem sair do Brasil, os assaltos eram praticados com um mínimo de comedimento.

Coisa que hoje não faz parte do breviário dos nossos homens maus.

Talvez por se acharem intocáveis, impunes. É o que certamente explica o clamoroso descuido de um Eike Batista, que com tanto dinheiro, dos  mais ricos do mundo, não pensou em comprar um diploma de curso superior numa dessas faculdades de fim de semana, o que hoje lhe teria garantido cela especial em Bangu. Soma-se a tudo isso um outro castigo, que caminha ao lado do dinheiro bandido: a arrogância.

Como eram arrogantes esses nossos corruptos.


 Previsão


Neste blog foi anunciado previamente, em 29 de dezembro, sobre a possível influência do Grupo Odebrecht na eleição do Senado, e as possibilidades de Renan Calheiros de continuar influente na Câmara Alta, Aquela nota vai transcrita abaixo:

A eleição no Senado


O empreiteiro Marcelo Odebrecht (mesmo encarcerado) deverá indicar o novo presidente e o novo líder do PMDB no Senado, segundo especulações de bastidores da política em Brasília. De acordo com estas fontes (não oficiais) a bancada do Grupo Odebrecht no Senado é formada pelos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Eunício Oliveira; senadores peemedebistas que foram citados em depoimentos de colaboração premiada, por executivos da citada empreiteira, conforme vazamentos de informações à imprensa. Eles foram acusados de comercializar leis e medidas provisórias (os 'jabotis') e de receber propinas em nome do correligionário e presidente Michel Temer.

Quem fez o comentário (por rede social) foi o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que também pleiteia a presidência do Senado. A eleição será no dia 1º de fevereiro.


O senador Renan Calheiros (AL), por exemplo, luta para ficar com a poderosa CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, na pior das hipóteses, com a liderança do PMDB. O Senador Eunício Oliveira sonha com a presidência do Senado, mas está nas listas oficiosas de envolvidos com a corrupção na Petrobrás."