terça-feira, 26 de agosto de 2025
terça-feira, 19 de agosto de 2025
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
O deputado Aécio Neves levantou-se contra a proposta do fim do foro privilegiado para parlamentares, tema que ganhou dimensão quando ele presidiu a Câmara. Mas houve uma nova mudança de entendimento no STF. Em 11 de março último, a corte decidiu que as investigações iniciadas ali, e que tenham relação com o mandato ou a função do político, devem continuar sob sua análise, mesmo depois do fim do mandato.
terça-feira, 12 de agosto de 2025
sábado, 9 de agosto de 2025
A Pauta é Política
8 agosto 2025
RETROCESSO
Se voltar, agora, a discutir mudanças no código eleitoral, o Congresso devia conter alguns parlamentares, entusiasmados com o voto on-line, novidade para ser adotada proximamente. A pretensão de se dar um avanço no processo, com apoio de recurso da tecnologia, pode, na verdade, converter-se em retrocesso, grande perigo para a lisura dos pleitos seguintes. O desembargador mineiro Dorgal Borges de Andrada preocupa-se com a possibilidade de a votação ser feita pelo celular ou computador, longe da fiscalização dos partidos, distante da Justiça Eleitoral. Retrocesso, adverte Andrada, porque os cuidados com a legitimação do processo eleitoral começam por ser praticado em local público, em urnas sob custódia, longe de pressões.
Cabe lembrar: No passado da República, um expediente a facilitar a corrupção era exatamente o eleitor sair de casa com os votos prontos, envelopados sob as vistas dos chefes políticos. Era o chamado “voto marmita”. Já saía pronto. O voto on-line poderia servir para reeditar o crime.
MÃO E CONTRAMÃO
O veterano vereador Juraci Scheffer (PT) propõe moção de apoio ao ministro Alexandre de Moraes, hoje alvo principal da crítica dos defensores das liberdades e do direito de manifestação. Foi o que colocou o plenário da Câmara em clima de polarização, tendo em vista que a vereadora Roberta Lopes (PL) faz proposta contrária, isto é, moção de repúdio ao mesmo ministro do Supremo Tribunal. Caminham em direções totalmente diferentes.
Têm sido frequente os embates ideológicos entre petistas e bolsonaristas na Câmara Municipal. Cada segmento quer mostrar serviços aos seguidores. A pergunta que fica é a seguinte: O que JF ganha com isto?
O DE SEMPRE
Recebo cópia de um pronunciamento do deputado Amílcar Padovani, na Assembleia, 32 anos atrás, em que revelava sua preocupação com os rumos da violência em Juiz de Fora. “É preciso achar um caminho, fazer alguma coisa. O que não se pode mais é ficar de braços cruzados”, disse ele.
Outro dado, com rigorosa atualidade. Padovani reconhecia que uma parte considerável dos atos de violência procede das estruturas sociais. “Mas não tenho dúvida de que a tolerância com que se tem tratados os bandidos é que incentiva a criminalidade”.
TARIFAÇO DIVIDE
O
tarifaço de Donald Trump gerou demandas para os políticos mineiros.
O governador Zema, aliado do ex-presidente Bolsonaro, segue a
diretriz de responsabilizar o governo Lula pelas sanções sofridas
pela economia. O ministro
Alexandre da Silveira, para defender o governo de
que
participa, precisa cooperar com empresários atingidos, sobretudo
os ligados
à sua pasta. Já o Senador Rodrigo Pacheco está mais do que
demandado, pois é pré-candidato ao governo
de Minas, aliado do governo Federal, e como ex-presidente do Senado
(duas vezes),
dele
se espera cacife para resolver os problemas advindos
das sanções.
DESPRESTÍGIO
GERAL
Se a validade das pesquisas eleitorais é colocada sob reserva, quando ainda se tem pela frente um longo tempo para correrem muitas águas, o mesmo não se poderia dizer dessas que revelaram, nas últimas semanas, o desencanto em que se misturam, diante da opinião pública, os três poderes constituídos. Quando se fala nas maiores preocupações da população, constata-se que 50% dos consultados decepcionam-se com o desempenho do Legislativo, Executivo e Judiciário, colocados na mesma vala de desprestígio.
O detalhe, nada auspicioso, é o fato de, a um só tempo, os poderes caírem na desconfiança de metade da população, que, com razão, fica sem norte, sem saber a qual deles recorrer na tarefa de botar a casa em ordem.
EM FAMÍLIA
Como em política nada é impossível sabe-se, agora, que o deputado estadual Arlen Santiago (Avante), pretende, além de disputar novo mandato, que seria o oitavo, lançar também, em disputa de uma cadeira na Assembleia, sua filha, a pastora Laís Santiago. Na última eleição, ele teve 107 mil votos. A aritmética sugere que são votos suficientes para dividir com a filha. Mas não deixa de ser arriscado, e nenhum dos dois se eleger.
terça-feira, 5 de agosto de 2025