quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

 



Eleição 2024 em pauta ( XLIX)

Transparência


O vereador Marlon Siqueira (PP) foi o entrevistado na JFTV (29/11), canal de televisão da Câmara Municipal. Ele está exercendo o segundo mandato, e é pré-candidato à reeleição no próximo ano.


Na conversa, relatou a expectativa para a sanção do projeto de lei com o objetivo de exigir Audiência Pública quando da contratação de empréstimos pelo Executivo, o que foi aprovado por unanimidade na Casa. “Quando o Executivo for ao mercado buscar operações de crédito, precisará dar ampla transparência para o empréstimo, explicando exatamente a que vem. Além disso, [representantes do Executivo] serão obrigados a vir à Câmara para Audiência Pública, deixar que a população tenha participação e faça os devidos questionamentos sobre para onde estão indo esses recursos”, apontou Marlon.


O vereador também defende a necessidade de, no site da Prefeitura, haver espaço para informar sobre empréstimos, visando apresentar seu direcionamento e utilização.


Marlon ainda expressou preocupação com a redução dos investimentos na saúde, prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, o que vai trazer limitação nos serviços prestados à população, caso não haja aporte de recursos dos governos estadual e federal.



Pausa natalina


Com a aproximação das festas de fim de ano, principalmente o Natal, os partidos entram em recesso, na esperança de terem fôlego para a campanha de 2024. No MDB, a disposição é dar prosseguimento às reuniões periódicas da executiva municipal, depois de uma viagem do presidente João César, que acaba de retornar da Turquia. Para ele, a próxima eleição ainda é cercada de muitas dúvidas.



Prioridade


A revista Veja (na coluna Radar) informou que o presidente Lula já tem decisão tomada sobre as eleições municipais do ano que vem. Ele vai priorizar as disputas nas cidades onde as pesquisas apontem candidatos bolsonaristas viáveis.


A meta de Lula é derrotar todos os bolsonaristas. Com isto, a tese da polarização nas eleições municipais se fortalece.



Decoração


A partir de agora, tudo que se fizer na cidade terá peso eleitoral no novo ano, que já vai começar. Tudo repercute. Talvez seja o caso da ornamentação de Natal que, em referência ao Parque Halfeld, é ponto positivo que se credita à Administração. O Parque, feérico como nunca se tinha visto, justifica aplausos. O mesmo não se pode dizer do tratamento que se deu aos postes da rua São João, onde os comerciantes estão horrorizados com a pintura. Com razão.



Sob pressão


O PSD, presidido por Gilbert Kassab, ao apoiar o senador Flávio Dino (PSB) para a vaga no STF vem sofrendo forte pressão nas redes sociais. Há uma campanha contra o apoio, por parte de militantes de direita, que ameaçam, em represália, boicotar o partido nas eleições municipais no ano que vem.


Segundo notícias na imprensa nacional, o PSD, que tem a maior bancada no Senado, tem como proporcionar 15 votos a Flávio Dino, que precisa, no mínimo, de 41 votos para ser aprovado no plenário, composto por 81 membros.



Agenda


Gustavo Uribe, da CNN Brasil, informa que o PT já prepara agenda eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições municipais. Lula, inclusive, já deve aparecer ao lado de Boulos (Psol), em uma agenda na capital paulista neste mês.


Certamente, Juiz de Fora fará parte dessa agenda, e a prefeita Margarida receberá o presidente aqui.




Sobre a tentativa do governo federal em conter os preparativos da Revolução de 30 em Juiz de Fora, a primeira providência foi enviar à cidade, procedente do Rio de Janeiro, com ordem de conter os revolucionários a qualquer custo, o chamado Batalhão Pátria Amada, comandado por um tal Bezinguinha. Mas os soldados eram tão desordeiros, criaram tantos problemas na cidade, que o general Azevedo Costa embarcou todo o batalhão num trem, e o devolveu ao Rio...


De 3 a 24 de outubro daquele ano, a cidade viveria clima de expectativa e temores. Ordem de recolher às 21h30min, armas aprendidas pelos delegados Menelick de Carvalho e Pedro Mendes, trens fora de circulação, imprensa sob censura, linhas telefônicas cortadas. E muita chuva naquele outubro, além de prisões preventivas.


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