terça-feira, 21 de janeiro de 2025

 

A pauta é política


17 janeiro 2025



JF, A EXCEÇÃO


O diretório regional do PT está propondo ampla discussão sobre dificuldades que o partido enfrenta em Minas, tendo como ápice o grande fracassos na disputa da prefeitura de Belo Horizonte. Conquistou êxito em outros centros, como Juiz de Fora, mas perder na capital foi pior, porque torna-se enfraquecido ante a direção nacional. O que tem sido recomendado, como remédio, é voltar às bases e evitar administrações desastrosas, como a de Fernando Pimentel, de onde o partido saiu machucado.

Em Minas, a eleição do ano passado ficou com duas exceções agradáveis para os petistas: Contagem e Juiz de Fora. O que é pouco para ambições partidárias mais amplas.


NOSSO HINO


A prefeita sancionou lei que torna obrigatória a execução do hino de Juiz de Fora em todos os eventos esportivos e políticos, nos limites do município. Iniciativa do vereador Marlon Siqueira (MDB), ainda na legislatura anterior.

Quem viveu no passado deve lembrar-se, sendo maior de 50 anos, que era obrigatório executar os hinos nacional e municipal nas escolas, todos os dias. Compromisso com a educação cívica dos jovens cidadãos. Assim, a iniciativa do vereador relativo ao hino municipal é valorosa, pois, se executado concomitante ao hino nacional, pode proporcionar o ressurgimento de boa prática cívica.



HOMENAGEM


Não se pode negar justiça na decisão unânime dos vereadores de dar o nome do engenheiro Marcello Siqueira, falecido em julho passado, à adutora que liga a Barragem de Chapéu D’Uvas a uma antiga estação de tratamento. Na política ou fora dela, Marcello sempre teve permanente preocupação com o abastecimento e a qualidade da água na cidade.


CENTENÁRIO


O DiárIo de Minas cobra dos responsáveis pelas promoções culturais a comemoração, em maio, do centenário de nascimento do juiz-forano Rubem Fonseca, seguramente um dos maiores ficcionistas da literatura brasileira. Rubem nasceu aqui em maio de1925. Entre suas principais obras, todas premiadas, estão “Feliz Ano Novo”, “A Grande Arte”, “Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos”.



DE PROFUNDIS


A novidade do começo de ano veio do vereador comunista Ciro Reis. Projeto de sua autoria pretende que seja autorizado o sepultamento de cães em cemitérios públicos ou particulares, o que parece ser maravilhosa iniciativa para fazer afago aos que cultivam grande amor aos pets. O projeto não leva em conta que os cemitérios da cidade já não têm mais largos espaços. Mas esse não é problema para celebrizar uma legislatura que ameaça passar à História como a que conferiu aos animais atenções nem sempre concedidas aos serem humanos.

No caminhar das coisas, a edilidade será, em breve, chamada a legislar sobre a temperatura média dos cachorros quentes…

Lembremo-nos que elevar os animais à dignidade humana é tão grave como reduzir a dignidade da pessoa ao animal.



RUMOS DE BÚSSOLA


O vereador Negro Bússola (PV) protagonizou debate com o colega Juraci Scheffer (PT). O assunto girou em torno de infidelidade do vereador à federação PT- PC do B- PV, porque, no ano passado, apoiou o candidato do MDB a prefeito, Júlio Delgado, e não a candidata da federação, Margarida Salomão, que se elegeu. Demonstrada está a fragilidade dessa invenção mambembe, a federação partidária, com mais transtornos do que avanços eleitorais.

debate com o polêmico Bússola revela o comportamento de um novato no jogo politico da Câmara. Com o passar do tempo deve mudar o comportamento inicial, até porque se autodefine como um homem dotado de todas as inteligências


PASSAPORTE


No episódio da negativa da liberação do passaporte de Bolsonaro, para ir a Washington assistir à posse de Donald Trump, mesmo sem se discutir o mérito da questão, parece excesso do ministro Alexandre Moraes exigir prova de autenticidade da assinatura do novo presidente dos Estados Unidos. Procuramos azedar as já azedas relações com o governo americano, que se instala na segunda-feira.



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