quarta-feira, 2 de julho de 2014

Para decidir

O comando estadual do PMDB, tendo à frente o presidente Antônio Andrade, desembarca em Juiz de Fora nesta quinta-feira, e à tarde estará reunido com a executiva municipal. Nesse encontro a pauta se resume no posicionamento dos peemedebistas locais em relação à eleição de governador em outubro. O partido tem projeto de estender a Minas a aliança que reeditou em plano federal com o PT, mas quando se trata de atrair as lideranças municipais não há unanimidade quanto a isso.
A previsão é de uma  conversa franca e decisiva. De forma que o comando estadual possa retornar a Belo Horizonte sem maiores dúvidas quanto à disciplina dos correligionários da cidade.


Risco repetido

Já se sabendo que deverão ser 12 os candidatos da cidade à Assembleia Legislativa, assegura-se a cidade de que se tornam remotas as possibilidades de se fazer representar por uma bancada numerosa.  Os votos se diluem e o pouco que se dá aos muitos postulantes afunila os espaços para a chegada.


O retorno

A decisão do ex-prefeito Tarcísio Delgado de autorizar ao PSB o lançamento de sua candidatura ao governo do estado já sinaliza para dois detalhes:
1) a inesperada candidatura de um juiz-forano dá ao prefeito Bruno Siqueira, ainda que de outro partido, condições de se confessar constrangido para estar contra o conterrâneo, esquivando-se assim das pressões do PMDB e do PSDB, que o querem posicionado entre Pimenta e Pimentel. E adia a definição para o segundo turno.
2) Com essa candidatura, Tarcísio se reinscreve, em estilo, no quadro político estadual, sejam lá quais forem os resultados das urnas de outubro.


Substituto

O vereador Jucélio Aparecido vai substituir seu colega Betão como representantes da Câmara na Comissão Municipal da Verdade. Betão se vê forçado a optar pela desincompatibilização, e assim poder disputar, pelo  PT, uma cadeira na Assembleia Legislativa.


Velha praga

O colégio de 400 mil eleitores é mais que suficiente para transformar Juiz de Fora num pomar atraente aos candidatos distantes. Em eleições passadas um jornal da cidade definia como gafanhotos esses aventureiros. Eles chegam em bando, arrasam, vão embora e só voltam no próximo  generoso.



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