segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Última visita

Anastasia fez, no sábado, sua última visita à cidade na qualidade de governador, deixando como marca de sua breve passagem a inauguração da sede do SAMU, onde foram exibidas 45 ambulâncias para dar atendimento à região.
O governador deixa o cargo no dia 4 de março, desincompatibilizando-se para disputar uma cadeira no Senado. Seu retorno a Juiz de Fora só deverá ocorrer em junho, para participar da convenção do PSDB e dos partidos aliados.
Surpresa
Até os tucanos se manifestaram surpresos com a desenvoltura do ex-ministro Pimenta da Veiga, que no fim de semana também esteve em Juiz de Fora, integrando a comitiva do governador Anastasia. Ele pareceu ser um velho conhecido da cidade, conversando e reconhecendo pessoas que não via há anos. Pimenta será lançado candidato ao Palácio da Liberdade na sexta-feira, sob a expectativa de que não lhe faltará a coesão do tucanato.
Pacificados
A decisão do deputado Marcus Pestana de retirar sua pré-candidatura ao governo do estado está sendo avaliada como remoção do último obstáculo para manter o PSDB reunido em torno de Pimenta. Claro que a desistência (ele vai concorrer de novo a uma cadeira na Câmara), cobrou um alto preço. Pestana tem tudo para negociar, em compensação, interesses políticos para a região, antes da eleição e até depois dela, se seu partido for bem sucedido em outubro.
Restauração
Em sua reunião de hoje à tarde, o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural aprovou o projeto de restauração do painel de pastilhas que conta a história da evolução da moeda, uma obra que enfeita o hall do prédio do antigo Banco Mineiro da Produção.
Fim de linha
Tudo leva a crer que a Globo não terá coragem de reeditar, nos próximos anos, mas deixará morrer o terrível Big Brother Brasil, cuja audiência já revela fastio e tédio da opinião pública. Requiescat in pace.
O BBB fica como o mais perfeito e acabado monumento que a TV brasileira erigiu em homenagem à estupidez humana.
Prece aos céus
Quem visita habitualmente as igrejas para assistir às missas tem ouvido, quase diariamente, os celebrantes encaixarem na oração dos fiéis um ardoroso pedido a Deus para que faça chover. Não há mais como suportar tanto calor.
A cidade está sob regime de controle de abastecimento de água. Mas já tivemos dias piores, na década de 80, quando o prefeito Custódio Mattos teve de assinar ato reconhecendo estado de calamidade.
A violência
Há uma preocupação geral da cidade assustada diante da onda de violência. São crescentes os apelos para que o estado acione sua polícia, e com ela contenha o crime. Pede-se mais policiais nas ruas, o que é muito importante, mas também insuficiente para resolve um problema cercado de complexidades.
O que fazer? Descobrir onde estão todos os traficantes e os consumidores de drogas? Acabar com os bailes funk? Cercar os bairros com muros para evitar a guerra das gangues? Proibir os capacetes de motoqueiros suspeitos?

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