quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Dia D

Não só em Brasília, mas em todas as capitais que geram repercussão política, é enorme a expectativa em relação a 15 de março, tido e havido como o Dia D para o governo, não só em consequência das manifestações de protesto que vão ganhar as ruas, mas também pelo auge das pressões sobre a presidente Dilma para que assuma responsabilidade pessoal por essa crise que não para de se agravar.
Pode acontecer tudo, como pode acontecer nada. Mas as lideranças políticas mais responsáveis preferem armar os espíritos para o mais grave.
Há, no contexto dos fatos que afloram de imediato, uma indagação cuja pertinência é admitida francamente. Na hora em que a situação aperta, o governo se sente descontrolado e as promessas de campanha da presidente despencam, até que ponto ela pode confiar nos aliados, a começar pelo PMDB, em cujas fileiras encontram-se dois de seus sucessores imediatos? E mais: como realmente se situam os líderes das confederações de trabalhadores, para um momento de grandes definições? O que pensam os quartéis?


Homenagem

Recentemente empossado na presidência do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado e conselheiro Sebastião Helvécio será homenageado em Juiz de Fora pelos amigos, provavelmente em março. Nas manifestações certamente estarão incluídos os partidos que querem ter nele uma opção para disputar a prefeitura em 2016.


Relatório

No dia 2 de abril a Comissão Municipal da Verdade, criada para apurar casos de violência praticados em Juiz de Fora durante a ditadura militar, vai entregar seu relatório final ao prefeito Bruno Siqueira. Há casos graves apurados, apesar das dificuldades para se chegar aos documentos da época.


Missão difícil

Não é a primeira vez que deputados da região vão tentar formar na Assembleia Legislativa uma bancada identificada com os interesse da Zona da Mata. Tal como agora, as tentativas anteriores coincidiram sempre com o início da legislatura.
Agrupar os deputados da Mata em torno dos objetivos regionais não é tarefa das mais fáceis, mesmo que haja boa vontade. A questão é que a Zona da Mata incorpora grandes diferenças políticas, econômicas, sociais e estratégicas, além das distâncias entre as sedes. Melhor seria se os deputados de Juiz de Fora e dos municípios vizinhos se agrupassem em torno dos objetivos do Sudeste mineiro. Aí sim, são muitas as razões para uma ação conjunta. 


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