segunda-feira, 27 de abril de 2015

 Histórico

O prefeito Bruno Siqueira, que recebeu relatório final das atividades da Comissão Municipal da Verdade, por ele criada para apurar violências contra presos políticos durante a ditadura, estimulou pesquisadores e historiadores a continuar interessados nesse trabalho. Ele lembrou que a documentação nesse campo é farta e revela a experiência vivida por muitos presos que aqui estiveram, entre os quais três que hoje ocupam cargos de expressão nacional, como a presidente Dilma, o governador Fernando Pimentel e o prefeito da capital, Márcio Lacerda.

Padre Wilson

O dia 23 de abril marcou o cinquentenário da morte do padre Wilson Vale da Costa, uma das figuras mais polêmicas e também mais festejadas da Igreja em Juiz de Fora. Como capelão do Exército integrou o primeiro Batalhão das Nações Unidas para manter a paz em Suez. Radialista e adversário de comunistas e esquerdistas, teve papel saliente nas manifestações populares no golpe de 64.
Padre Wilson sofria de insuficiência cardiovascular. Seu enterro foi considerado o mais concorrido de todos os tempos na cidade.
  

Caótico

Políticos da cidade que se encontram com deputados ouvem deles, quase com unanimidade, que o quadro político em Brasília, graças ao agravamento do escândalo da Petrobras, pode ser definido com uma palavra apenas: caótico.
  

Retorno

Depois de alguns meses residindo em Belo Horizonte, o deputado estadual Lafayette Andrada (PSDB) volta a morar em Juiz de Fora. Entre os representantes da cidade na Assembleia Legislativa é a voz de aposição ao governador Fernando Pimentel.

Sinistro

Ao promover reunião da Câmara Itinerante no Instituto Jesus, para ouvir queixas dos moradores de 23 bairros da cidade, os vereadores ficaram sabendo que há um clima de quase pânico em relação à violência praticada na região. Um dado para confirmar: metade dos casos de homicídio em Juiz de Fora ocorre na faixa que vai de Retiro à Vila Ideal.

Caixa vazio

A Assembleia mineira acaba de promover, em Juiz de Fora, reunião com prefeitos, dirigentes de hospitais e servidores da área de saúde, mas os deputados voltaram para Belo Horizonte sabendo o que estão cansados de ouvir e saber: o que falta é dinheiro, mesmo que parte dos problemas na rede hospitalar seja debitada à gestão em ambas as pontas do processo.
Como também há que se pensar no reajuste dos valores que o governo paga pelos diversos procedimentos. Vejamos: no caso da biópsia: o SUS paga R$ 68,00 e só a agulha custa R$ 100, 00. Um parto normal gasta R$ 443,00, e a remuneração ao hospital não representa metade disso.
Nos últimos dez anos os hospitais acabaram com 3.000 leitos.
Na soma das dívidas acumuladas os hospitais da região estão no vermelho em cerca de R$ 300 milhões. Querem que o BDMG os socorra. 

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