quinta-feira, 30 de julho de 2015




POBRES MUNICÍPIOS


Professor de Administração Pública na Universidade Federal de Brasília, Ricardo Gomes destacou em uma entrevista pela TV os desafios por que passam os municípios brasileiros. Confirmou o que sempre se soube: a pressa que levou lideranças políticas mineiras a criar municípios inviáveis resultou, quase invariavelmente, na acumulação de problemas. Mas não só em Minas, com suas 853 prefeituras, mas em todo o Brasil onde emancipações insustentáveis desaguaram em frustrações. Segundo Gomes, em rigor os municípios enfrentam dificuldades maiores quando comportam menos de 10 mil habitantes ou quando ultrapassam a barreira de 1 milhão.

Com menos ou com mais, ocorre de enfrentarem problemas comuns. Por exemplo, coleta e tratamento do lixo. É preciso cuidar do problema, e não há dinheiro para tanto. Proliferam os lixões, que, longe de serem solução, acabam virando novos problemas.



HONORÁRIO


No dia 10 de agosto a Câmara de Belo Horizonte vai fazer a entrega do título de Cidadania Honorária da capital ao secretário de Governo, Vitor Valverde, que em Juiz de Fora foi secretário de Administração com o prefeito Custódio Mattos. A solenidade será no Palácio Francisco Bicalho, às 19 horas.

Vitor, que ainda não completou um ano no cargo, já é considerado um dos mais influentes assessores do prefeito Márcio Lacerda.



HÁ DIVERGÊNCIA


Longe de ganhar aplausos, a presidente Dilma atribuiu às investigações na Petrobras e nas empreiteiras que servem à estatal a responsabilidade pelo fracasso do Produto Interno Bruto.

Não seria a queda na produção industrial, não seriam as exportações pífias, não o desânimo nacional provocado pela corrupção. No seu entendimento nada disso importou. A culpa é da Polícia, de juízes e procuradores, que seguem o rastro da bandidagem.

Presidente, poupe-nos!




REPASSANDO (e enviado por Eduardo Almeida Reis)



Que dilema para o Juiz de Fortaleza! Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcília Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “atividades”, em constante crescimento. Em reação contrária ao “empreendimento”, a Igreja Pentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão. Fez sucessivas sessões de oração, no seu templo, de manhã, à tarde e à noite.

Tarcília processou a Igreja, o Pastor e toda a Congregação, com o fundamento de que a Igreja "foi a responsável pela destruição do seu prédio e do negócio" por ter provocado a "intervenção divina, direta ou indireta, por ações ou meios”; e o certo é que lhe causou enormes prejuízos, pelo que pede indenização.

Na sua defesa à ação, o Pastor negou toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive por falta de provas da intervenção divina em resposta às orações dos fiéis ! ...

O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou:

“Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora, tem-se, de um lado, uma proprietária da indústria de putaria que acredita firmemente no poder das orações; e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada!” …







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