segunda-feira, 19 de outubro de 2015



COMEÇAM AS CONVERSAS



Convém dizer que, como se deu em toda eleição anterior para prefeito de Juiz de Fora, agora os primeiros passos, as primeiras consultas vêm de Belo Horizonte, o que tem aceitável explicação. Temos aqui um dos maiores colégios eleitorais do estado, dado mais que suficiente par confirmar o interesse das lideranças estaduais em influir na escolha dos candidatos locais. Depois, quando chega o momento de estruturar a campanha e obter recursos financeiros nem sempre o interesses é o mesmo.

Hoje, de novo, funciona a precedência da capital. Já se fala sobre candidaturas inspiradas em dados preliminares, mas nem a distância em que se encontra a sucessão municipal nem o conturbado quadro da política nacional impedem reuniões e jantares para conversar.

O PMDB, que planeja e deseja um segundo mandato para o prefeito Bruno Siqueira, sabe que o primeiro passo é construir aliança com o PT, na suposição de que a deputada Margarida Salomão, nome natural para um projeto solo dos petistas, não terá ânimo para disputar, pois se considera bem sucedida em Brasília. E seu partido não pode cobrar o esforço, pois ela já disputou a prefeitura duas vezes.


A oposição ao prefeito parece estar agindo mais objetivamente e alinha em uma provável aliança, liderada pelo PSDB, o PDT, PTB, PPS, PP, PR, PSB, DEM, PROS e Solidariedade, sem contar que há aí alguns flancos dos quais Bruno poderá se beneficiar. A aliança oposicionista, que tem Sebastião Helvécio como nome preferencial, se chegar a um bom sucesso será problema não apenas para o prefeito mas para qualquer outro projeto que surja pretendendo o poder municipal. É que aqueles 10 partidos, se unidos, açambarcam 50% do tempo de propaganda política na televisão. 



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