sexta-feira, 16 de outubro de 2015







GENTE NOVA 

Por mais que pretenda manter sua equipe direta até o fim da gestão, como já disse desejar, o prefeito Bruno Siqueira não poderá evitar algumas mudanças, a começar pelo fato de que vários de seus secretários (não menos de meia dúzia) planejam disputar a vereança. Estes terão de sair em março, mas alguns ajustes, independentemente de postulações eleitorais, serão necessários. É pouco provável que o primeiro escalão do prefeito chegue a janeiro de 2016 com sua atual formação.

O ano eleitoral impõe aos prefeitos e governadores a recomposição da assessoria imediata, muitas vezes independentemente de seu desejo pessoal. As alianças partidárias com vistas ao pleito do fim do ano são uma fonte de pressão natural e inevitável para certas mudanças.



NA HORA CERTA


Os ventos da economia não ajudam, os ministros fazem lembrar a figura jeremiática da Bíblia, queixam-se amargamente da pobreza de seus orçamentos. E espantam prefeitos e governadores que batem às suas portas implorando verbas.

Diferentemente, o quadro atual tem sido lembrado sobre novas possibilidades para o plano de obras do prefeito Bruno Siqueira, que é do PMDB. E o PMDB é agora o poder de fato da República, depois que a presidente lhe fez generosas concessões na reforma ministerial. De fato, nos cofres onde ainda há algum dinheiro a chave está com os peemedebistas, que se desvencilharam dos ministérios mais pobres e mais problemáticos. Ficaram com o filé e deixaram os ossos para partidos menores da base.

O prefeito teria então de aproveitar o momento partidário e arrancar o que for possível de dotações prometidas e jamais cumpridas.



COMEMORAÇÃO


A quinta-feira teria registrado importante solenidade para a celebração dos 35 anos do Conselho dos Direitos Humanos em Juiz de Fora. Mas a data coincidiu com a viagem de vários conselheiros, e a festa ficou para 10 de dezembro, quando se comemorará o Dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos.



IN FAMILY


O ex-presidente Lula tem aprofundado envolvimento com os tropeços de sua gestão e, ao que parece, a decisão de depor voluntariamente sobre os casos de tráfico de influência que assumiu pessoalmente, acaba por implicá-lo mais. Tiro pela culatra. As novas delações sobre tráfico de influência internacional que nesta semana foram conhecidas contra ele agora já envolvem o filho e a nora.



DINHEIRO DE SOBRA



Na Câmara, o deputado catarinense Esperidião Amim fez uma pergunta que até então ninguém havia formulado, e não obteve resposta do ministro Levy, a quem estava se dirigindo. Quis o deputado saber por que, ao invés de criar mais impostos e onerar os cidadãos já demais sacrificados, o governo não lança mão do dinheiro que tem na fabulosa Dívida Ativa, onde adormecem R$ 1,2 trilhão!



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