sexta-feira, 2 de dezembro de 2016






Instabilidades



Ainda em fase de restabelecimento de duas cirurgias a que me submeti, seguidas de longas transfusões de sangue, pedem os amigos e leitores que lhes diga alguma coisa sobre temas palpitantes do momento, em torno dos quais antecipam comentários. Em muitos casos são coincidentes nossos pontos de vista. Assuntos variadíssimos que me são propostos. Peço desculpas se respondo em poucas palavras, para não descumprir recomendações médicas.

1)  Pelo que sei, serão poucas, diria quase mínimas, as mudanças que o prefeito Bruno Siqueira vai operar no primeiro escalão, ao iniciar seu novo mandato em janeiro próximo.

2)  Na contagem dos votos, considerado o campo das perspectivas, o vereador Rodrigo Mattos parece ter a maioria dos votos para permanecer na presidência da Câmara.

3) À beira de novas dificuldades políticas, acusado de corrupção, somando-se a isso a indigência do erário, o governo Fernando Pimentel teria sido aconselhado a reagir, sem esperar que as coisas continuem piorando. Reagir como?  A começar pela mobilização do PT mineiro nas grandes cidades. Tarefa para os petistas de Juiz de Fora, pois foi aqui que tiveram o melhor desempenho na última eleição.

4) Entendem muitos que o presidente Temer perdeu sustentação política. Mas chamar quem para substituí-lo? Qual líder político do País que nas atuais circunstâncias poderia fazer mais e  melhor do que tem sido feito?

É preciso ter em mente que o governo Temer não navega nas mesmas águas costeiras em que navegaram Lula e Dilma.O Brasil enfrenta grave tormenta nesse alto mar a que fomos condenados pela corrupção e desgoverno.

5) O que os amigos acham que poderia acontecer com a aeronave única da uma empresa cujo piloto é também o proprietário? Um duplo aventureiro empenhado em economizar combustível. Não se conhece na história recente algo que possa ser comparado a essa economia porca, que acabou decretando a morte de 71 pessoas, entre as quais os jogadores da Chapecoense.

6) Espanta e merece um aplauso a capacidade da Colômbia de promover, no curto espaço de 48 horas, um grandioso espetáculo de civismo e solidariedade humana na noite em que seu principal time de futebol estaria disputando com a Chapecoense. Pois o mundo, comovido pela dimensão da tragédia, não pode deixar de se emocionar diante do que se fez naquele estádio. Não sabíamos que a Colômbia era capaz de tanto. 






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